Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Declaração sobre o jogo de tênis

 

 

 

 

 

Resposta para uma revista de esporte – 3 de agosto de 1979

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P – Qual sua opinião sobre o tênis?

Resposta Sou apreciador insuspeito do tênis, pois jamais pratiquei esse jogo.

Há esportes cuja brutalidade conduz o espírito a uma espécie de materialismo vivencial. Outros, sem irem tão longe, entretanto se desenvolvem de tal maneira, que o espírito se deve conservar átono e imóvel enquanto são praticados. Tal dissociação corpo-espírito não me parece em harmonia com a íntima união alma-corpo que caracteriza o homem.

Outros esportes, enfim, exercitam, a uma, a alma e o corpo. Entre eles, o tênis. Quem os joga com acerto precisa ter uma mobilidade de atenção, uma subtil flexibilidade de corpo e de alma, em uma palavra, precisa ter uma elegância de personalidade na qual se espelham alguns grandes traços da tradição cultural britânica do século XIX.

“Mens sana in corpore sano”: como corolário, mente ágil, destra, elegante, a inspirar os gestos por sua vez também ágeis, destros e elegantes dos quais pode resultar o acerto das jogadas. Eis o que o tênis proporciona aos que o jogam. 

Nota: Um colaborador deste site nos obteve gentilmente a declaração acima, feita para uma revista de esportes. Até o presente momento não nos foi possível obter o nome de tal órgão. Caso algum de nossos leitores disponha em seu arquivo pessoal cópia de tal publicação, ficar-lhe-íamos muito agradecidos em receber uma cópia a fim de informar aos visitantes do site.


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