1989-2019

 

Muro de Berlin,

 

o "muro da vergonha"

 

 

 

 

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Postamos, no decurso do mês de novembro de 2014, diversas matérias de Plinio Corrêa de Oliveira a respeito do "muro da vergonha", em recordação do 25° aniversário de sua caída. Abaixo, colocamos os links a tais matérias a fim de facilitar a consulta de nossos visitantes.

Isto constitui excelente ocasião para recordarmos: 1) as vítimas do tacão comunista e rezarmos pelo descanso eterno de suas almas; 2) a inépcia, quando não a cumplicidade de quem poderia ter revertido tal situação; 3) de rezar pelos algozes que ainda continuem vivos a fim de que Nossa Senhora lhes toque o coração e os converta; 4) nosso agradecimento por tudo quanto aquele grande líder católico e intelectual brasileiro fez, por mais de 60 anos, para que tal desgraça não ocorresse no Brasil. Porém Plínio realizou mais, muito mais do que isso. Com efeito, dedicou-se ele à pugna doutrinária e sempre dentro das leis de Deus e dos homens, contra toda sorte de totalitarismos, em defesa da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, bem como pela Civilização Cristã. E com uma confiança inquebrantável no triunfo final de Nossa Senhora, prometido por Ela em Fátima.

Por quê a data de 1960, para poder ser aberto o envelope que continha o "Segredo de Fátima"? Existe alguma relação entre a Mensagem de Nossa Senhora dada na Cova da Iria, em 1917, e o aumento da expansão da tirania comunista na década de 60? Carta da Irmã Lúcia de 1958 ao Papa Pio XII explica o assunto.

1966-02/03 - Fugindo à tirania dos sequazes do demônio (Muro de Berlim) 

1967-02 - Um grande bluff do século dos bluffs: o nazismo seria contra o comunismo e vice-versa / Putin elogia em público pacto entre Hitler e Stalin (5/11/2014) 

1969-11-23 - Dias decisivos nas duas Alemanhas: batamos palmas à unificação alemã. Não porém por um processo espúrio.

1972-04-16 - Nove portões (do muro de Berlim) aumentam o mistério

1973-02-19 - Atônitos ante a atonia? - Alemanha Ocidental assina acordo com a Alemanha Oriental e esta última aumenta a cortina de ferro...

1978-10-04 - Preconceitos e incoerências de pró-comunistas ocidentais face às ampliações do Muro da Vergonha, que a Alemanha comunista fez alcançar do Báltico à Checoslováquia / Em casa de Da. Edeltrudes

1989-10 - Morto o comunismo? E o anticomunismo também? Conversando com o homem da rua

1990-02 - A TFP APRESENTA UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO NO MUNDO - NO BRASIL

1990-02-03 - A queda do muro de Berlim tornou impossível aos comunistas se apresentarem como defensores dos pobres

1990-02-09 - A derrubada do Muro de Berlim e a formação de uma pan-Europa, do Atlântico aos Urais / Um comentário atual, uma antiga previsão

1992 - Perestroika e glasnost: desmantelamento ou metamorfose do  comunismo? (de Revolução e Contra-Revolução)

1994-12-09 - As TFPs das três Américas exprimem preocupação pela hábil metamorfose operada após a queda do muro de Berlim, por numerosas figuras da extrema-esquerda
 

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Abaixo, vídeo produzido pela Folha Online ilustrando como era a realidade ao entorno do Muro de Berlim (13 de agosto de 1961 - 9 de novembro de 1989).

 

Após 25 anos de sua derrubada, não poucos se perguntam se o Ocidente e os países ex-comunistas aprenderam a lição que a História registrou

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países não comunistas ("capitalistas", como é referido frequentemente) encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países comunistas (ou chamados de "socialistas simpatizantes do regime soviético", segundo certa linguagem).

Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.

A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.

Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.

Durante uma onda de clamor popular anticomunista que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase o todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim abriu o caminho para a reunificação alemã que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.


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