Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Coletânea (incompleta) de

 

documentos relativos a Lutero e à

 

pseudo-reforma protestante que

 

se encontram neste site

 

 

 

Infelizmente, devido à falta de tempo, não nos foi possível coligir todas as matérias, ao menos até o presente momento.

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* Plínio Corrêa de Oliveira reconstruiu aquilo a que chamou "genealogia dos monstros", traçando as ancestralidades do nacional-socialismo, de Lutero até Hitler ("O Cruzado do século XX - Plinio Corrêa de Oliveira", Roberto de Mattei, Cap. II, tópico 6 - A denúncia do paganismo nacional-socialista, pags. 80-85). 

* O próprio protestantismo, cujos prosélitos são os mais violentos quando falam da Inquisição, são forçados a concordar que muitos, injustos e cruéis foram os crimes atribuídos, com toda a certeza histórica, a Lutero e outros próceres da Reforma. (...) Lutero levou os príncipes alemães a mover uma guerra que, no seu dizer, deveria ser "sem piedade", contra uma revolta político-religiosa de camponeses, segundo o citado [historiador francês Albert] Malet, aliás inteiramente insuspeito de catolicismo, foram executados 18 mil camponeses na Alsácia e 10 mil na Suábia (Legionário, 29 de fevereiro de 1930

* É fato deveras curioso que enquanto a imensa maioria ou a totalidade dos países protestantes considera oficial uma seita protestante qualquer, nos países católicos o protestantismo erga altos brados contra a mesma regalia concedida ao Catolicismo. E mais singular ainda é que os católicos, longe de se indignar com a inconcebível improcedência das reclamações protestantes, fazem muitas vezes coro com estes! A Suécia, a Dinamarca, a Noruega, a Holanda, a Inglaterra, que são protestantes; a Bulgária, a Iugoslávia e a Grécia, que são “ortodoxas”; e a Rússia, que é atéia, oficializam de modo o mais claro possível as concepções religiosas dos respectivos povos (Legionário, Nº 77, 29 de março de 1931).

* Irrompeu a Reforma protestante, golfada de orgulho de um monge apóstata, que lançou a humanidade no caminho da perdição. E a fúria anticatólica de Lutero, que engendrou o rancor ateísta e anticristão de Voltaire, ligou-se a este para impedir que a Igreja continuasse a espalhar sobre o mundo, com a profusão de outrora, o mesmo perfume moral salvador, do qual Ela é fonte inesgotável (Legionário, 10 de maio de 1931

* A Babel protestante / A parte de verdade que muitas doutrinas heréticas ainda admitem são sempre elementos estranhos a seus princípios gerais, que destes se vão desligando gradualmente até desaparecerem por completo. Nessa rápida observação está contido o histórico de toda a evolução protestante. Cristão a princípio, teve, no entanto, o livre exame protestante uma conseqüência imediata: fez nascer, ao lado das confissões reformistas, uma forte corrente racionalista que, através do deísmo de Voltaire, atingiu o ateísmo total de Rousseau. Este, estendendo as aplicações práticas de seus princípios ao campo da organização política e social, determinou a sangrenta explosão de 1789. E com esta Revolução triunfaram as idéias igualitárias, destruindo totalmente a hierarquia na organização política e solapando-a seriamente na organização social. Daí por diante, um movimento subconsciente e lento, constantemente favorecido pelas manobras d(e) (forças ocultas), foi estendendo a aplicação dos princípios igualitários às questões econômicas: surgiu o comunismo. Eis, em rápidos traços, a genealogia que estabelece um parentesco muito estreito entre o protestantismo e o comunismo, que, rios nascidos em uma mesma fonte, convergem para os mesmos fins, desembocando ambos, segundo demonstrarei, no abismo do materialismo absoluto (Legionário, Nº 90, 22 de novembro de 1931)

* A anarquia religiosa protestante - A moral de Lutero é incapaz de reerguer os espíritos ("O A.U.C.", Ano VI, nº 18-19, setembro-outubro de 1935)

* Telegrama da Escócia informa que um grupo de protestantes invadiu à mão armada uma reunião de católicos, dissolvendo-a à força. A razão da violência estava em que, durante a reunião, o arcebispo católico de Santo André iria submeter ao exame dos ouvintes numerosas provas de milagres revelados em Lourdes. Para impedir que fosse levado a efeito o exame de tais provas, os protestantes recorreram à força. Belezas do livre exame... O que diria, porém, (...) se os católicos fizessem o mesmo contra os protestantes? No Brasil, os protestantes são arautos da liberdade religiosa. Na Europa, porém, são defensores sistemáticos das mais odiosas medidas repressivas contra a Igreja Católica (Legionário, Nº 192, 1° de março de 1936).

* É curioso observar a atitude do elemento religioso da Alemanha, no último plebiscito. Enquanto as Igrejas católicas tangeram seus sinos para chamar o povo ao cumprimento do dever cívico do voto, as igrejas protestantes tangeram para celebrar a “profissão de fé unânime do povo alemão no Führer”. Assim, os protestantes se regozijam de uma profissão de fé no maior inimigo de sua Fé... (Legionário, Nº 195, 12 de abril de 1936)

* O Integralismo e os protestantes / Há muita gente que professa ingenuamente a opinião de que duas quantidades inimigas de uma terceira são amigas entre si. Disparadas contra o Integralismo certas baterias protestantes, ficará provado e arquiprovado, para muita gente simples, que o Integralismo e o Catolicismo são irmãos siameses, e que um católico não integralista é apenas um meio-católico. E, com isto, engrossarão as hostes verdes (Legionário, Nº 206, 23 de agosto de 1936).

* As sementes de Catolicismo que o anglicanismo conservou foram a seiva que até agora circulou na estrutura do Estado britânico, e que manteve coesa a igreja anglicana. As sementes de protestantismo que o anglicanismo adotou produziram os frutos de anarquia que lhe são próprios. A Revolução que destituiu Calos I foi um prelúdio. De lá para cá, lentamente, a desagregação das instituições monárquicas se tem acentuado mais e mais. A luta entre o fator “ordem católica” e o fator “anarquia protestante” na doutrina anglicana, se projetou no terreno político, com a luta entre o fator “amor à liberdade” (que o protestantismo transformou em amor à anarquia) e amor à autoridade (que é o apego à monarquia). As duas tendências se tem combatido em uma luta de todos os momentos. E é por elas que se explica a grandeza e decadência da monarquia (Legionário, nº 222, 13 de dezembro de 1936).

* O príncipe Paulo da Grécia casou-se no dia 9 com a princesa Frederica Luiza, de Brünswich, na Igreja ortodoxa. Logo após a cerimônia, dirigiram-se os noivos para o palácio real onde foi efetuado o casamento protestante. Esse duplo casamento religioso é um índice do ecletismo e do ceticismo com que essas religiões consideram suas próprias doutrinas. Para um protestante, um cismático está errado. E para um cismático, um protestante é um herege. Não obstante isto, a igreja cismática tolera que o Príncipe Paulo se case no rito protestante e o mesmo faz a seita herética a que pertence a noiva. Na Santa Igreja Católica, um tal duplo casamento seria objeto da mais formal proibição. É que um erro pode transigir com outro erro (Legionário, N° 279, 16 de janeiro de 1938).

* 17.000 pastores protestantes juraram obediência a Hitler. A Igreja Católica é a única a opor-se com êxito à paganização da Alemanha, porque são os católicos os únicos que, por estarem convencidos da verdade, não se curvam às imposições do füherer quando este pretende arrancar à Alemanha a sua alma católica (Legionário, N° 298, 29 de maio de 1938).

* O protestantismo produziu na Alemanha um processo evolutivo de ideias filosóficas e fatos político-sociais, que, paralelamente ao liberalismo e em aparente antagonismo com este, gerou com uma lógica de ferro (verdadeira se não fossem erradas as suas premissas) o nazismo. (...) O nazismo é o resultado de uma evolução profunda, a sua política anti-religiosa faz parte integrante do seu pensamento, e esse pensamento é tão visceralmente anti-religioso, que eu não teria espanto maior com a conversão da maçonaria em associação de piedade, do que a transformação do Partido Nazi em baluarte dos ideais católicos na Europa Oriental (Legionário, 26 de junho de 1938). 

* No vocabulário de muitos estadistas, moralistas e sociólogos modernos, fez fortuna a palavra "cristão", empregada para designar uma solidariedade (é o termo) com o Evangelho, que não implicaria em nenhum ato de Fé, ou no máximo em uma vaga crença, em uma vaga sobrenaturalidade que se dá como auréola ao Salvador. O "cristianismo" de uma importante facção, o hitlerismo não é senão isto. E "isto", em última análise, não é senão o livre-exame do protestantismo (Legionário, N° 306, 24 de julho de 1938).

* (...) sob pena de negar crédito a vozes das mais qualificadas dentro da Santa Igreja e a fatos cuja evidência se impunha à minha observação, era-me forçoso reconhecer que os deuses pagãos ressuscitaram na velha Alemanha. Como explicar um fenômeno tão estranho? Para fazê-lo, procurei sua relação com a História da evolução do pensamento alemão de Lutero para nossos dias. A explicação jorrou daí clara e cristalina. (...) Um estudo acurado demonstra que o princípio do predomínio da força está na medula do pensamento de Lutero, dos demais pseudo-reformadores e dos enciclopedistas. A despeito de aparências em sentido contrário, é esta a realidade. Desde que a sociedade ocidental rompeu com a Igreja, sua História pode ser descrita, em última análise, como a substituição gradual da Lei do Amor pela da força. E isto não apenas nas relações entre ricos e pobres, poderosos e oprimidos, etc., mas até entre as nações (Legionário, 23 de outubro de 1938). 

* O protestantismo traz no bojo de seus princípios anárquicos sua própria condenação. (...) Por outro lado, os protestantes, acossados pelo comunismo, sentiram claramente que sua religião não lhes fornecia armas doutrinárias nem recursos de organização suficientes para enfrentar o perigo. Em grande número, eles se bandearam para o comunismo. Os que não "defecerunt in via" começaram, então, a olhar para Roma como Arca de Noé, na qual deveriam procurar abrigo para se salvarem do dilúvio contemporâneo. Compreendendo tudo isto, Pio XI aconselhou uma intensificação extraordinária do apostolado entre os protestantes, do que decorreram imensos progressos religiosos na Inglaterra - para onde agora foi nomeado um delegado apostólico - e nos outros países protestantes (Legionário, n.º 335, 12 de fevereiro de 1939).

* [O livro] “Diretório Protestante no Brasil”, de autoria do Rev.mo Pe. Agnelo Rossi. (...) [Tal obra] é um relatório minucioso e luminosamente concreto sobre a atividade reformista no Brasil. Para se ter uma idéia da largueza de visão com que a obra foi concebida e realizada, um rápido sumário bastará. a) histórico das investidas protestantes de Villegaignon, dos holandeses, com um sucinto porém impressionante relato das perseguições sangrentas dos hereges contra os católicos; é ótimo este histórico para desmascarar a tolerância adocicada com que habilmente se apresenta hoje a propaganda protestante; b) histórico dos esforços cada vez mais desabridos do protestantismo no Brasil; c) a organização do esforço protestante missionário, para o combate à Santa Igreja; d) magnífica enumeração de todas as sociedades missionárias, sociedades de ensino, de divulgação bíblica, de filantropia e de educação física, mantida pelos protestantes no Brasil; e) enumeração de todas as seitas que operam no Brasil, e de suas doutrinas, seguida de uma indicação sumária dos argumentos que se lhe podem opor. Esta parte constitui um excelente manual de consulta para todos os católicos que tenham de refutar os erros protestantes (Legionário, Nº 342, 2 de abril de 1939).

* É hoje incontestável que o comunismo foi, em última análise, descendente genuinamente de Lutero e de Voltaire, e não constitui outra coisa senão a expressão mais aguda de uma crise latente que se manifestou pela primeira vez através do protestantismo, despontou com força nova em 1789, e manifestou na Rússia, na Espanha e no México todo o vigor de sua força diabólica e destruidora (Legionário, Nº 343, 9 de abril de 1939).

* Como disse o Santo Padre Pio XI na sua magistral encíclica “Mortalium Animos” é um erro crasso supor-se que existe o Cristianismo autêntico fora da Igreja Católica, e que é possível uma cooperação entre católicos e protestantes para fins de interesse comum, com base no Cristianismo. Efetivamente, o Cristianismo existente no protestantismo não é, como diz Pio XI, quase sempre senão “o perfume de uma coisa que já morreu”. Por isto é que vemos dia a dia o protestantismo assumir um feitio mais diverso do Catolicismo, isto é, mais nitidamente anti-cristão. Exemplo bem vivo disto é o caso relatado por um recente telegrama de Londres. Quatrocentos e sessenta moços ingleses se recusaram a servir no Exército, sob a alegação de que a doutrina de Jesus Cristo proíbe a um homem de tomar armas ainda para defender sua Pátria. Os jovens afirmaram que é a seita dos “Christ Adelphians”, uma igreja protestante que os levou a ter esta atitude (Legionário, N° 360, 6 de agosto de 1939).

* O III Reich erigira, na política interna da Alemanha, a força como norma tutelar do país, fonte de todos os direitos e medida de todas as coisas. Esta atitude doutrinária e política não fora o resultado de uma circunstância acidental e fortuita da vida do país, mas o produto de uma longa série de erros filosóficos que encontraram em Kant e mais remotamente em Lutero seus doutrinadores, em Nietsche seu Maquiavel, e em Hitler seu realizador. O público brasileiro já está muito informado da genealogia doutrinária pela qual os erros do comunismo se filiam aos da Revolução Francesa, estes à Enciclopédia, e esta última por sua vez ao protestantismo. Seria interessante fazer hoje uma campanha de divulgação para mostrar a genealogia ideológica não menos segura nem menos lógica pela qual se remonta de Hitler a Lutero por meio de Nietsche e Kant (Legionário, 23 de junho de 1940). 

* Depois de uma empolgante descrição da situação lamentável a que a pseudo-reforma protestante havia conduzido o mundo, Pio XII descreve a reação magnífica que Santos suscitados por Deus em várias Ordens, países, estados e sexos, desenvolveram contra o mal. E o Pontífice acrescenta: “entre todos os santos varões que diferem entre si como diferem em brilho uma das outras as estrelas, é aos olhos de todos evidente que Inácio de Loyola ocupa lugar de destaque e, a seu lado, a Companhia, por ele fundada, tem grande parte na realização destas grandes obras. (...) Era de ver a diligência desses incansáveis religiosos em derrotar vitoriosos a contumácia dos hereges, em providenciar a renovação dos costumes, a restaurar a disciplina do Clero decaído, em conduzir inúmeras almas aos cumes da perfeição cristã” (Legionário, 15 de setembro de 1940)

* Os planos expansionistas do Sr. Hitler nada tem de comum com os de Alexandre Magno, de César ou de Napoleão. Ele é, antes, da família espiritual de Maomé, de Juliano ou de Lutero: o que lhe interessa é a expansão de uma ideologia muito mais do que a de um povo (Legionário, 8 de dezembro de 1940). 

* As idéias são, até certo ponto, inseparáveis daqueles que as adotam. E a mesma razão pela qual admiramos no mais alto grau um São Tomás de Aquino - sua doutrina dá-lhe direito a todo louvor - nos leva a detestar no mais alto grau Lutero. E assim como, se Lutero morreu impenitente, não foram apenas suas heresias que Deus atirou ao inferno, mas sua alma, e por isto também nós devemos detestar não apenas a heresia mas o heresiarca, e, combatendo a heresia, nunca devemos esquecer a transcendental importância do combate ao heresiarca ou simplesmente ao herege (Legionário, 12 de novembro de 1941). 

* Na vida religiosa do Brasil, tal qual aconteceu às margens do Reno, o mais poderoso adversário não era aquele que na frente de combate multiplicava os disparos da artilharia e os avanços dos tanques, mas a quinta-coluna sorrateira, desleal, cavilosa, que sugere as atitudes errôneas, provoca as falsas manobras, suscita questões extemporâneas entre irmãos de crença e triunfa pela intriga, pela calúnia e pela urdidura da conspiração. O espiritismo e o protestantismo tem usado a valer dessa prática. Enfeitando-se com o imerecido título de cristãos, os hereges procuram difundir suas doutrinas, ocultando o quanto possível a nosso povo bom e piedoso que elas são palavras de destruição e de morte para a alma, e que rompe com a Igreja de Deus quem, culposamente, as professar. Assim, parece-nos que nenhum meio é mais adequado para reprimir as heresias espírita e protestante do que desmascarar suas verdadeiras doutrinas sobre nosso adorável Salvador. E, ao mesmo tempo, nenhuma ingenuidade é mais culpável do que a de certos católicos snobs que, para imitar não sei que escritores de além-mar, parecem ter relegado ao ostracismo, em seu vocabulário, a palavra "católico", substituindo-a, metodicamente, pela palavra "cristão" de que tanto abuso entre nós se faz. Orgulhemo-nos de nosso título de cristãos. Não pode o homem possuir outro tão belo, mas por isso mesmo timbremos em nos proclamar, sempre e sempre, católicos, apostólicos, romanos! Só é este título que traz consigo a garantia de um Cristianismo sem mácula, sem jaças, sem falsificações (Legionário, Nº 487, 11 de janeiro de 1942).

* A chaga aberta por Fócio e Miguel Cerulário ainda estava escancarada quando Lutero, separando-se de Roma, perpetrou o maior crime da História depois de Judas Iscariotes. O mundo cristão geme, sofre e sangra nestas duas imensas chagas (Legionário, 27 de junho de 1943). 

* O “Legionário” tem sido um partidário decidido e militante da restauração da independência da Áustria, e mesmo da reconstituição da Áustria-Hungria. Por mais graves que fossem as razões temporais que em benefício de tal orientação se pudessem alegar, cingimos sempre nossas observações ao único ponto que, como católicos, nos interessa: a supremacia austro-húngara, se de um lado serve de meio de irradiação de uma influência católica em toda bacia danubiana e nos Balcãs faz, de outro lado, de Viena, um grande ''boulevard'' contra a influência protestante, nociva no mais alto grau de Berlim. Foi por esta razão sobretudo, que a criminosa invasão da Áustria pelas forças do Sr. Hitler nos arrancou tão formal e caloroso protesto (Legionário, Nº 579, 12 de setembro de 1943).

* O Moloch de nossos dias é o chamado "espírito moderno", cabeça de serpente, cuja cauda se estende pelo passado a dentro, até chegar em Lutero e João Huss. Esse espírito é de tal maneira poderoso, asfixiante, penetrante, que raros escapam à sua influência (Legionário, 19 de março de 1944). 

* O principal empenho da propaganda protestante... consiste em não parecer protestante. Exemplos concretos (Legionário, Nº 617, 4 de junho de 1944).

* Nunca será suficiente acentuar a tática de confusão de que se servem de tão boa mente os protestantes. Sua idéia fixa consiste em ocultar o mais possível o caráter anticatólico de suas obras, mascarando-as com a designação de "cristãs". Sirva-nos isto de lição, para que compreendamos que, se não quisermos servir os protestantes, deveremos timbrar em manter clara, positiva, iniludível e plenamente católicas, apostólicas e romanas, as nossas iniciativas. Este comentário vem a propósito da seguinte notícia, publicada sob o título "Associação Cristã de Acadêmicos" (ACA) (Legionário, Nº 627, 13 de agosto de 1944).

* A penetração protestante na URSS não constitui preocupação séria para o governo soviético. Os dirigentes soviéticos sabem que o protestantismo, desde seus primeiros dias, tornou-se especialista na arte sutil de agradar o poder temporal... (Legionário, Nº 647, 31 de dezembro de 1944)

* Nas próprias fileiras católicas, ao par de um renascimento promissor, pode-se observar a marcha progressiva do neo-paganismo: depravam-se os costumes, limitam-se as famílias, pululam as seitas protestantes e espíritas (Legionário, nº 660, 1° de abril de 1945).

* Infelizmente, quando a civilização cristã produzia seus melhores frutos na Alemanha, a pseudo-reforma protestante veio pôr a fora todos estes defeitos. A grande apostasia de Alberto de Brandenburg atirou os povos da região ulteriormente governada pelos Hohenzollern nos braços da heresia. E com a heresia todos os defeitos do espírito prussiano, libertados do jugo suave de Nosso Senhor, começaram a produzir seus frutos amargos. A partir deste dia, começou a haver duas Alemanhas. A Alemanha católica, impregnada da civilização cristã e tendo como polo a Áustria dos Habsburg; e a Alemanha dos Hohenzollern, férrea, rígida, militarista, imperialista, conquistadora, terrível águia cujas garras cresciam de dia a dia, e cujo desenvolvimento psicológico se fazia no sentido de um endeusamento cada vez maior da força material (Legionário, 6 de maio de 1945).

* Um dos "prelados" anglicanos acaba de publicar veemente apelo a seus fiéis, no sentido de evitarem o número excessivo de divórcios, que nas fileiras protestantes atingem ao incalculável. Esta notícia mostra bem que o protestantismo, tendo tido a imperdoável fraqueza de admitir o divórcio, assiste alarmado aos seus frutos forçosos e inevitáveis. Com efeito, um dos mais graves inconvenientes do divórcio é precisamente que, admitido em uma hipótese só - qualquer que seja ela - tornar-se-á impossível concedê-lo com uma tal generalidade que não degenere em amor livre (Legionário, Nº 676, 22 de julho de 1945).

* Os ministros protestantes com o seu traje de clergyman, seus modos esportivos, com o visceral laicismo de suas maneiras e de todo o seu ser, criaram o vácuo em torno de si. Temos atrás de nós uma tradição católica de quatrocentos anos, e, na Igreja Católica, Padre é Padre, é homem de Deus, e não um sportman, um homem de negócios ou um mocinho de sociedade. (...) Os templos protestantes, com seu aspecto rebarbativo, também não nos agradam. Tudo isto fala aos sentidos do brasileiro, cujas antenas psicológicas lhe ensinam através destes sinais meramente materiais, ou externos, que imenso abismo existe entre Catolicismo e protestantismo (Legionário, n° 703, 27 de janeiro de 1946).

* Do que adiantou a Nero, a Lutero, ao Comité de Salut Public, aos comunistas, investir contra a Igreja com uma fúria desabrida e ferina? Do que adiantou a Juliano o Apóstata, aos jansenistas, aos modernistas, aos nazistas, procurar infiltrar-se como um cupim silencioso e cheio de lepra, nas próprias fileiras dos católicos? "Non praevalebunt". Não prevaleceram (Legionário, 17 de fevereiro de 1946). 

* Uma vez realizada por Lutero a cisão espiritual do mundo cristão, o pensamento do Ocidente entrou em desagregação. As seitas e escolas se multiplicaram, a confusão começou a surgir de todos os lados, e a humanidade, abandonando a senda da verdadeira filosofia e da verdadeira fé, começou a tatear nas trevas, em busca da verdade (Legionário, 1° de junho de 1947).

* Muitos se "referem sem o menor pesar, à divisão religiosa trágica que pesa sobre a Cristandade desde Phocio e Lutero, e que é a causa essencial de todos os nossos males" (Catolicismo, Julho de 1954)

* Três faces da Revolução (Lutero, Robespierre e "Che Guevara", "Catolicismo", janeiro de 1961)

* As três Revoluções (protestante, Francesa, comunista): etapas da destruição da Cristandade medieval (Conferência, 25 de março de 1965)

* A grande tragédia do mundo ocidental foi precisamente a ruptura com o Catolicismo que, no século XVI, arrebatou ao grêmio da Igreja as nações protestantes. (...) Analisada a fundo a situação de qualquer bispo ou ministro protestante perante seus fiéis, vê-se que seu cargo é mais aparência vã que realidade, e que mesmo entre os episcopais o bispo pouco ou nada se diferencia, em essência, de qualquer fiel. Isto, na ordem do governo e dos sacramentos. Em matéria de doutrina, o livre-exame protestante é a afirmação do anarquismo na vida da inteligência. O dístico de 1789, “liberté, égalité, fraternité”, entendido segundo a exegese do “Comité de Salut Public”, poderia ser perfeitamente o lema da grande revolução religiosa do século XVI. (...) A Contra-Reforma conseguiu conservar os povos católicos indenes da heresia protestante. Impedida de irromper abertamente no terreno do dogma, a mentalidade protestante se manifestou entretanto através de mil tendências filosóficas, científicas, literárias, artísticas, pelas quais se infiltravam na sociedade católica os erros básicos de que se originara o próprio protestantismo. (...) Atuando na filosofia, nas artes, na cultura, na política, na vida social, os móveis psicológicos que haviam determinado em outros países a explosão protestante e concomitantemente a completa transformação destes, provocaram pari passu nos países católicos uma mutação profunda da vida civil, e geraram um estado de contradição que se tornou crônico e habitual. Tudo se modificou nesses países sob o sopro do orgulho e do sensualismo moderno, com exceção apenas das crenças religiosas. O desajuste entre as crenças e a vida se tornou cada vez mais profundo (Catolicismo Nº 173 - Maio de 1965 - A Grande experiência de dez anos de lutas).

* Tia Margarida. – Ora, essa! Com os protestantes, com os comunistas; enfim, com todos os nossos irmãos separados. / Gilberto. – Então, os protestantes e os comunistas estão enquadrados no plano pastoral da CNBB? / Tia Margarida. – Não amole... / Gilberto. – "Não amole", tia, não é argumento. Será que a senhora também não está querendo dialogar? (O diálogo entre Tia Margarida, o jovem Gilberto e Monsenhor Fagundes responde a objeções e reservas que circularam, no povo católico mineiro, contra a campanha da TFP - PERGUNTE-NOS... E NÓS RESPONDEREMOS, por Plinio Corrêa de Oliveira, Catolicismo, Novembro de 1968).

* Missiva sobre lançamento de selo comemorativo dos 500 anos do nascimento de Lutero, pelo Correio brasileiro (ECT) (25 de agosto de 1983)

* Marx e Lutero no novo Missal francês (Folha de S. Paulo, 13 de setembro de 1983)

* Lutero: não e não! (Folha de S. Paulo, 27 de dezembro de 1983)

* Lutero pensa que é divino! (Folha de S. Paulo, 10 de janeiro de 1984)

* As crises nascem, não da mente de algum pensador, mas das paixões desordenadas, atiçadas pelo Poder das Trevas - Orgulho e sensualidade: importância culminante no processo de revolta contra a Igreja - Primeira Revolução: Humanismo, Renascença, Protestantismo (Auto-retrato Filosófico de Plinio Corrêa de Oliveira, "Catolicismo", Nº 550, de Outubro de 1996)


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