Verba Tua manent in aeternum

 

 

Uma propaganda pacifista

muito duvidosa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A D V E R T Ê N C I A

Transcrevemos abaixo matéria tal qual foi publicada pelo mensário de cultura "Catolicismo", conforme indicado no final da citação. "Catolicismo" utilizava, para isso, traduções provenientes de fontes fidedignas, como o serviço de divulgação da Santa Sé para o português ou então sua equipe redatorial se valia da ediçao do "Osservatore Romano" em francês ou ainda - conforme o documento - proporcionava aos leitores versão baseada na própria "Acta Apostolicae Sedis". 

A utilidade da leitura dessas "Verdades esquecidas" - com as devidas adaptações - encontra-se ressaltada pelo Prof. Plinio em artigo de "Catolicismo" de abril de 1952: "É necessário que se ponham em foco as máximas que o demônio, o mundo e a carne procuram a todo momento relegar para segundo plano".

Da Radiomensagem de Pio XII, do Natal de 1954: 

A esta meta (aceitação da ordem moral autêntica e da doutrina da Igreja sobre a guerra) se chegará certamente se, de uma parte e de outra, com ânimo sincero e quase religioso, se voltar a considerar a guerra como objeto da ordem moral, cuja violação constitui realmente uma culpa que não ficará impune. Até lá se chegará se em concreto os homens políticos, antes mesmo de pesarem as vantagens e os riscos das suas determinações, vierem a reconhecer-se pessoalmente sujeitos às eternas leis morais, e tratarem o problema da guerra como uma questão de consciência diante de Deus. Nas presentes condições não há outro meio de libertar o mundo desse pesadelo angustioso, senão recorrendo ao temor de Deus, que não avilta quem o possui, mas pelo contrário o preserva do infame e cruel crime que é a guerra não imposta. E quem poderá maravilhar-se com o fato de que a guerra e a paz se encontrem tão estreitamente unidas com a verdade religiosa? Toda a realidade é de Deus: em separar essa realidade do seu princípio e do seu fim está propriamente a raiz de todo o mal.

Daqui se segue ainda com evidência que um esforço ou uma propaganda pacifista proveniente de quem nega toda a fé em Deus é sempre muito duvidoso e incapaz de diminuir ou eliminar o angustioso sentido de temor, se é que tal propaganda é feita adrede como expediente para provocar um efeito tático de sobressalto e confusão ("Catolicismo", nº 58, outubro de 1955).


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