"Folha da Manhã", 2 de maio de 1933

Reuniram-se, ontem, na Cúria Metropolitana, os Congregados Marianos

COMO SE DEVE VOTAR - A ATITUDE DOS CATÓLICOS - UM DISCURSO DO DR. PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

(...) Ergue-se, depois, o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira.

O jovem candidato, figura simpática, belo diapasão de voz, fala aos marianos. Relembra que na guerra, os povos, homenageando um soldado desconhecido erguendo-lhe um monumento, apenas simbolizam, num combatente qualquer, os que souberam morrer.

Assim, na Assembléia Constituinte, no caso de ser eleito, não atribuirá à sua pessoa a vitória, mas, sim, aos católicos e mais particularmente aos congregados marianos, para os quais tem palavras muito carinhosas. A cadeira em que se sentará não será sua, mas "nossa".

Na Constituinte defenderá São Paulo no Brasil cristão. Católico fervoroso, tudo fará pela causa da Igreja. E como católico não pode recusar o que se lhe exige. Carregará a cruz, embora ela pareça, a muitos, uma cruz gostosa e leve, com muitas viagens amenas ao Rio de Janeiro.

O Dr. Plinio Corrêa de Oliveira foi prolongadamente aplaudido.

Um congregado propõe que, hoje, às portas das igrejas, à hora da novena de maio, sejam distribuídas cédulas da Chapa Única com o nome em primeiro turno do Dr. Plinio Corrêa de Oliveira. A casa recebeu com simpatia a sugestão.