“Não sei dizer quanto essa Imagem (de Nossa Senhora do Milagre) me alentou e me animou”!

 

Plinio Corrêa de Oliveira

 

“Não sei dizer quanto essa Imagem

(de Nossa Senhora do Milagre)

me alentou e me animou”!

 

 

 

Santo do Dia, 25 de junho de 1983, sábado

 

 
A D V E R T Ê N C I A

O presente texto é adaptação de transcrição de gravação de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a sócios e cooperadores da TFP, mantendo portanto o estilo verbal, e não foi revisto pelo autor.

Se o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério tradicional da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.

Esse quadro da Madonna del Miracolo (Nossa Senhora do Milagre) é muito bonito, não é de um grande valor artístico, mas tem uma grande expressão! Ele é visitado o dia inteiro, o dia inteiro, o dia inteiro… E o fato de ele ficar em um altar perto da porta da Igreja facilita muito que seja visitado. E de manhã e à tarde há Missas, então muitas comunhões, etc. O movimento de piedade era constante, (ao menos) no tempo em que estive lá, quer dizer, antes da conclusão do Concílio Vaticano II; hoje não sei nada como é.

A impressão singular que se tinha e que eu tive quase sempre que fui lá, é de que a aparição como que continuava…

Assim como a Imagem de Nossa Senhora de Fátima (que chorou milagrosamente numerosas vezes em New Orleans em 1972) às vezes toma expressões que não são próprias a uma imagem, assim aquela tinha uma luz que sorria mais ou menos conforme o dia. Eu não quero dizer que fosse objetivo, mas proporcionava uma espécie de garantia, de favor, de graça concedida, de bondade dada, de favor outorgado. Razão pela qual se ficava lá (um tempo indefinido)…

Tinha-se a impressão de que o sorriso de Nossa Senhora cicatrizava todas as dores e sofrimentos do dia e dava alento para o dia seguinte.

Incontáveis vezes, durante minhas duas estadias em Roma – ambas muito carregadas de impressões agradáveis, mas de graves sofrimentos – eu não sei dizer quanto essa Imagem me alentou e me animou…!

 

 

 

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