Vigorosa campanha contra proselitismo islâmico em Granada

Catolicismo, N° 522, Junho 1994, pags. 20-21 (www.catolicismo.com.br)

 

Vigorosa campanha contra proselitismo islâmico em Granada

 

MADRI — Em vista da perseguição a que se vê submetida a Igreja Católica nos países dominados pelo fundamenta­lismo muçulmano, a Sociedade Espanhola de Defesa da Tradi­ção, Família e Propriedade — TFP-Covadonga assumiu ca­tegórica posição contrária à construção de uma mesquita de porte internacional, em Granada, enquanto não cessar essa perseguição.

Conforme denuncia a men­sagem de TFP-Covadonga di­rigida à população, os países que vêm desfechando violenta perseguição anticatólica são: Irã, Arábia Saudita, Egito, Lí­bia, Sudão, Somália, Nigéria e Mauritânia. Segundo a sharia — legislação civil baseada na doutrina islâmica — um muçulmano que se torne católico pode sofrer a pena de morte. No Sudão, por exemplo, os templos católicos vêm sendo destruí­dos sistematicamente, enquanto na Arábia Saudita há apenas três sacerdo­tes católicos, proibidos de sair do recinto dos campos onde trabalham os estrangeiros.

“Hoje, nossos irmãos cató­licos são martirizados nesses países pelo islamismo fanáti­co. Mas, amanhã, o Sr. o sabe bem, o mesmo fanatismo pode golpear outras portas, como já fez em épocas passadas em nossa Pátria e como já tentou fazê-lo em numerosos países por meio do terrorismo”, aler­ta TFP-Covadonga.

 

Apelo à Prefeitura

 

Embora o governo municipal já tenha aprovado o projeto de construção da mesquita, a campanha de TFP-Covadonga trouxe o assunto a debate, colocando ao alcance da popu­lação um meio fácil de manifestar sua desaprovação a tal projeto.

Para isso, a entidade está distribuin­do milhares de cartões postais, com uma vista de Granada na qual foi acres­centado o desenho da projetada mes­quita. Esses cartões, em que o signatá­rio manifesta seu protesto contra a construção, devem ser endereçados através do correio às autoridades muni­cipais, com cópia à TFP-Covadonga.

A Academia de Belas Artes, tomou igualmente firme posição contrária ao projeto, argumentando que o minarete e a mesquita prejudicariam ir­remediavelmente o panorama do histó­rico bairro de Albaicín.

 

 

 

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