Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Si vis pacem, para bellum

 

(Se queres a paz, prepara-te para a guerra)

 

 

Catolicismo, N° 537 - Outubro de 1995

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Uma das torres do castelo de Guadamur (Espanha)

Quando vemos aqueles altaneiros castelos da Idade Média – erguidos nas fronteira do Império de Carlos Magno, às margens do Reno ou do Danúbio, ou mesmo nas rotas que as tropas do Grande Imperador erguiam dentro da própria Espanha, para impedir o avanço dos mouros – temos a impressão de que esses castelos ainda palpitam da batalha! Suas pedras parecem pulsar como corações!

Mas... os homens não se lembram da lição de previdência que eles contêm. Qual essa lição?

Ninguém ergue castelos no momento em que o adversário ataca. Constroem-se fortificações nos intervalos da guerra. E aqueles guerreiros da Fé, porque não eram pessoas de otimismo tonto, nos períodos de paz previam outros ataques e construíam seus castelos. Aqueles castelos eram obras da paz, mas de uma paz voltada para guerra!

Assim devemos ser nós, os filhos da Santa Igreja militante, engajados na mais universal, terrível e santa das guerras, a guerra psicológica contra-revolucionária (*). Nossas fortificações doutrinárias têm que ser edificadas na paz. É assim que erguemos nossos castelos combativos e esplêndidos, construídos em momentos de paz... mas voltados para a luta! 

 

Vista geral do castelo de Guadamur (Foto: Wikipedia; Paolo Monti - CC BY-SA 4.0)

(*) Nota da Redação: A guerra psicológica revolucionária visa levar insensivelmente cada indivíduo, e até cada grupo social, a se aproximar do comunismo. Em oposição a essa, existe uma guerra psicológica contra–revolucionária, a qual, aplicando certos meios sempre conformes à moral católica, tem por objetivo restaurar a civilização cristã.

Os negritos são do site www.pliniocorreadeoliveira.info


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