A nobre epopéia das

 

"caravanas" das TFPs

 

 

 

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Um homem, uma obra, uma gesta – Homenagem das TFPs

a Plinio Corrêa de Oliveira
 

EDIÇÕES BRASIL DE AMANHÃ
Rua Javaés 681 – São Paulo
Impressão e acabamento
Artpress – Papéis e Artes Gráficas Ltda.
Rua Javaés 681 – São Paulo
s/d (1989)

 

SEM DESPREZAR os métodos mais correntes de influência pelo emprego dos meios de comunicação social como a imprensa, rádio e televisão, as TFPs sabem bem que há nestes, em larga medida, uma indisfarçável  presença de agentes de infiltração socialistas e comunistas. Estes não escondem – pelo contrário, muitas vezes alardeiam – sua hostilidade em relação às entidades que destoam de sua linha de conduta, como é o caso das TFPs. Não possuindo estas os recursos necessários para montar e manter sua própria cadeia de informação de massa, teriam de se limitar ao uso dos  próprios órgãos de divulgação. As TFPs puseram-se então à procura de meios de contato com o grande público menos convencionais , e com sucesso os encontraram.

Trata-se fundamentalmente de uma ação direta sobre o “homem da rua”. Os sócios e cooperadores da TFP, além de proclamarem slogans e pequenos discursos lógicos e concludentes, se apoiam na força dos símbolos, que atraem e conquistam a atenção e a simpatia do público: capas e altaneiros estandartes rubros com o leão rompante dourado.

Recentemente, em algumas TFPs se introduziu no sistema de campanha de rua, com êxito frisante, novo elemento: a presença de uma banda musical, cujos jovens instrumentistas fazem parte dos seus quadros.

A fim de atrair à reflexão doutrinária e cultural o homem pragmático de nosso tempo, a TFP toma as questões-chave da atualidade e, colocando em destaque seus aspectos ideológicos, convida o “homem da rua” a fixar sua atenção sobre eles e a compreender até que ponto esses aspectos são importantes. Isto representa um estímulo constante à reflexão, constituindo uma obra cultural viva e intensa.

 

 

As caravanas da TFP

Além dessa ação realizada habitualmente nos grandes centros urbanos, as TFPs organizam “caravanas” que se deslocam continuamente pelo território de cada país onde existem, atingindo todas as zonas povoadas. Essas caravanas são compostas por dedicados sócios e cooperadores, os quais, ora em grupos, ora em duplas, realizam um trabalho insubstituível para que a voz das TFPs se faça ouvir até nas mais remotas regiões, onde normalmente não chegam nem jornais e revistas.

A existência das “caravanas” das TFPs fornece a qualquer observador de boa fé uma indicação significativa da simpática acolhida que têm elas tido na generalidade dos centros percorridos: o freqüente custeio de boa parte dos gastos de viagem e estadia dos caravanistas pelos habitantes do lugar visitado. Isso se dá ora por meio de refeições e hospedagem, ora com a gasolina e consertos dos veículos, ora com ambas as coisas, cumulativamente.

As “caravanas” provaram o caráter ordeiro e pacífico das manifestações de rua promovidas pelas TFPs. Basta dizer que no Brasil nada menos que 3.713 prefeituras e delegacias de polícia atestam a passagem de caravana da TFP pela área sob sua jurisdição e mencionam expressamente o caráter pacífico da propaganda feita pelos sócios e cooperadores da entidade.

 

As “caravanas" se tornam permanentes

Alguns integrantes de uma “caravana” que atuara na campanha de setembro/outubro de 1970, no Brasil, manifestaram o desejo de não interromper o trabalho de difusão das obras recomendadas pela entidade. Consagrar-se-iam eles assim, em caráter definitivo, a esse árduo mister. Desse modo surgiu a primeira das “caravanas” permanentes de sócios e cooperadores da TFP. Depois, pouco a pouco, várias outras se formaram.

De outubro de 1970 até a data da publicação deste volume, tais caravanas já percorreram, no território brasileiro, 4.155.310 km, efetuaram 19.387 visitas a cidades e venderam mais de 1.430.981 exemplares da publicações. A distância assim percorrida pelas “caravanas” da TFP brasileira equivale a cem voltas em torno da Terra, ou a dez viagens até a Lua.

A TFP tem, pois, a possibilidade de entrar em contato direto com a população, graças sobretudo a suas gloriosas “caravanas”. E também por meio das campanhas de rua em que se empenham, nas grandes ocasiões, os seus sócios e cooperadores, em esforço total.

O mesmo acontece com suas coirmãs de todo o mundo. 

 

Qual a composição? Como se recrutam os membros das “caravanas” permanentes da TFP?

Em parte, são jovens cooperadores da Sociedade que, atraídos por esse nobre ideal, vêm todos os anos engrossar o contingente delas. Eles comunicam às campanhas o caráter primaveril e a vibração característica de sua idade. Mas as “caravanas” se ufanam também de seus “lobos do mar”, dos quais alguns estão em contínua itinerância pelo Brasil há cinco, dez ou mais anos, quando não desde o início, ou seja, desde 1970. Estes conhecem palmo a palmo todo o nosso território, grande como um continente, e já fizeram frente a todo tipo de problemas e eventualidades. Somam, por isso, a seu entusiasmo, a longa perseverança.

Seria normal dar a conhecer seus nomes. As TFPs, entretanto – como se pode constatar não apenas no que diz respeito às “caravanas”, mas ao longo de toda a narrativa exposta nesta obra – procuram respeitar, sempre que as exigências da História ou da documentação não peçam o contrário, o desprendimento que é traço saliente do perfil moral de todos os que a compõem. Desprendimento não apenas de fortuna, das comodidades, da carreira, mas também da própria nomeada.

 

     

Não obstante seu caráter militar, a “Coluna Prestes” constituiu sobretudo uma gigantesca operação de propaganda. O mesmo se pode dizer, sem dúvida, da chamada “Grande Marcha”, de Mao Tsé-Tung. A primeira percorreu 36 mil km do interior brasileiro em quase três anos, e a segunda, em um ano, 10 mil km do imenso território chinês.

 

 

As caravanas permanentes da TFP também existem para propagar idéias. Mas estas idéias são as do Magistério Tradicional da Igreja, no tocante aos problemas da Civilização Cristã. As finalidades das caravanas da TFP são, pois, completamente outras. Todos conhecem o caráter essencialmente anticomunista da entidade.

 

 

Quanto aos métodos, ao contrário da “Coluna Prestes” e da “Grande Marcha”, as caravanas permanentes nada possuem de militar ou paramilitar, nem visam efeito militar. Com nítido caráter não-violento, demonstram elas que se pode desenvolver no terreno civil e legal, no âmbito estritamente ideológico, toda forma de coragem e até de heroísmo.

 

Desde 1970, sem interrupção, percorreram nada menos que 4 milhões de km., efetuaram quase 20 mil visitas a cidades e venderam mais de 1,4 milhão de publicações. As caravanas mostram por toda parte que os ideais da Tradição, Família e Propriedade constituem uma força ativa e cheia de futuro.

Outra diferença, também bastante considerável: esse esforço propagandístico da TFP quase não recebe cobertura da mídia.

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