Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Cá e lá

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 7 de fevereiro de 1937, N. 230, pag. 2

 

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Após a guerra do Chaco uma das primeiras manobras soviéticas foi iniciar sua campanha destrutiva na Bolívia, combatendo a Igreja e sua doutrina.

O governo do coronel Toro assumiu uma posição ambígua, pois, mantendo boas relações com a Igreja, recebe com indiferentismo a campanha anticatólica desenvolvida pelo partido vermelho, que aumenta cada vez mais. Nela, o Santo Padre, os bispos e o clero são injuriados grosseiramente O barbarismo dos comunistas espanhóis encontra entre os bolchevistas grandes defensores.

Há pouco criou o Partido Socialista as brigadas de choque, o que sem dúvida mais esclarece as suas atividades bolchevistas.

Ninguém desconhece quão perigosa é essa novidade. Entretanto, o governo continua imperturbável.

Que valor tem as relações que o coronel Toro mantem com a Igreja?

Essa maneira de agir, entretanto, não é exclusiva da Bolívia. Vários são os países que assim agem. Entre esses países, temos infelizmente de contar o Brasil. Comunistas postos em liberdade, ante os protestos dos que não são cegos e do silêncio dos que não querem ver, ao mesmo tempo boas relações com a Igreja.

Como entendê-los?


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