Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

“Cetro da ortodoxia”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 9 de maio de 1937, N. 243, pag. 2

 

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De nossa resenha de Domingo último sobre os louvores dos santos a Nossa Senhora, queremos destacar aquele título magnífico com que Ela foi exaltada por Cirilo de Alexandria: “cetro de ortodoxia”.

Onde está Nossa Senhora, ali está a Verdade, a exata compreensão da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. E como não havia de ser dessa maneira? Não é Nossa Senhora a “escrava do Senhor”, fiel à vontade divina, e também a Esposa Santíssima do Espírito Santo, que é a origem de toda a Ciência? E não é Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, “que conservava todas estas palavras em seu coração” e que foi depois dada por Mãe aos homens? Como Medianeira de todas as graças, é por Ela que nos vem a primeira entre todas, que é a graça de sermos verdadeiros Cristãos, de pertencermos à Igreja Católica, Apostólica, Romana, na qual se acha o Cristianismo em sua única ortodoxia.

E neste século cheio de tanta confusão, convém recordar este título de Nossa Senhora, convém mais divulgá-lo, torná-lo geral, fazer dele a invocação máxima de toda a Cristandade, para que cada um em particular não seja arrastado pelo erro sob qualquer das múltiplas formas em que ele se apresenta.

É necessário ter sempre presente este privilégio de Nossa Senhora, este privilégio tão esplêndido de ser a garantia de nossa perseverança na Verdade.

Não nos esqueçamos dele e façamos do culto que dedicamos a Nossa Senhora, particularmente, uma súplica ardente de que Ela, “Cetro de Ortodoxia”, nos conserve na verdadeira Fé, na única ortodoxia da Igreja Católica Apostólica Romana.


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