Plinio Corrêa de Oliveira

 

Esporte e comunismo

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 25 de fevereiro de 1940, N. 389, pag. 7

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É muito comum se pensar que a Igreja condena a prática dos esportes. Porém, o que é condenado é a imoralidade e a brutalidade dos esportes modernos.

A educação física, bem compreendida, nunca foi proibida pela Igreja, e como tal sempre foi praticada.

Sobre esse assunto, mostrando bem o perigo do esporte “nudista”, foi publicado um oportuno artigo no jornal lisboeta “Novidades”. Mostra esse artigo toda a falsidade dos argumentos usados na defesa dessa educação física mista e pouco moral, que se pratica a pretexto de fortalecer a raça. O fundo de todo esse exagero esportivo é o materialismo, que se mostra nessa exaltação do corpo, da beleza plástica, e no nudismo.

O articulista aproxima essa educação física tão mal orientada do comunismo, que fez a sua propaganda como um meio materializante para conseguir a paganização dos povos. E o prova citando o seguinte trecho de uma revista francesa comunista: “O culto da nudez na criança e na mulher é essencial para o nosso fim, a liturgia possível desse culto é o atletismo. No dia em que tivermos obtido a desenvoltura completa da mulher, arrancando-a à influência e ensinamentos da Igreja, fazendo-a entrar no culto da força pela beleza plástica, teremos ganho a batalha”.

É esse materialismo, esse lado pagão dos esportes que a Igreja condena. Não o exercício físico necessário à saúde do corpo, dentro das estritas regras da moral e do bom senso.


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