Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

A agonia do Patrono da Boa Morte

 

 

 

 

 

ABIM – Agência Boa Imprensa (*)

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Imagens veneradas na igreja de São José, no Rio de Janeiro. Diante delas, Plinio Corrêa de Oliveira, quando exerceu o mandato de deputado constituinte (1933), costumava rezar (foto João Carlos B. Luzitano) 

Este conjunto escultural interpreta muito bem a morte de São José, no transe de quem já está agonizando. Ele sofre as dores da morte, mas numa atitude de quem sabe que se encontra assistido pela Santíssima Virgem e por Nosso Senhor. São José tem conhecimento de que está tendo contato com o próprio Deus e com sua Virginal Esposa e a noção de que isso já é o Céu!

São José aparenta deixar sua alma aberta para ouvir o que Eles dizem. Mas só pode prestar uma meia atenção devido à extrema dor — propriamente uma agonia. Entretanto, nota-se que ele está tranquilo e recebendo graças e correspondendo a elas.

Observem a atitude de Nosso Senhor. Ele fala com o respeito com que se fala a um pai, concedendo a São José a honra de tocar nEle. Atitude de Mestre, de autoridade, de sabedoria e bondade fantásticas, mas com algo do respeito de filho para com seu pai.

Nosso Senhor observa em São José o efeito do que Ele diz e, assim, continua falando, matizando suas palavras de acordo com as reações de seu pai adotivo. Fala com afeto, com muito cuidado, mas sem apreensão, uma vez que sabe perfeitamente que São José irá para o Céu.

Quanto à Virgem Santíssima, observem que Ela se coloca em segundo plano; não fala, conserva a distância que a Virgem mantém em relação ao seu próprio esposo.

Ela não fala, mas se mostra muito carinhosa, atenta e participando da dor do esposo castíssimo. A compaixão nEla aparece mais acentuada do que em Nosso Senhor, porque Ele é o mestre e Ela é a esposa que acompanha aquela situação.

(*) Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 26 de junho de 1989. Sem revisão do autor.


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