Plinio Corrêa de Oliveira

Legionário, 11 de julho de 1943, N. 570

Folgamos em registrar que, afinal, apareceu na imprensa diária uma palavra com referência ao futuro da Áustria. O conhecido especialista de questões internacionais, Sr. Walter Lippmam, publicou um artigo na "Folha da Manhã", em que sustenta, de passagem, a viabilidade política e econômica de uma Áustria independente. É uma só voz. É uma simples referência acidental. Mas, enfim, é melhor do que nada.

O “Legionário” continua a atribuir a este assunto a maior importância. Com efeito, Viena deve ser a capital católica de um grande Império Alemão ou de uma monarquia dual austro-húngara. Qualquer coisa que não seja isso representará, para a influência católica na bacia danubiana, um prejuízo irreparável.

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À medida que se generaliza a descristianização do mundo contemporâneo, vão reaparecendo os costumes políticos das piores épocas de decadência. Nesta semana, as notícias referentes à tentativa de rapto do general De Gaulle, e as circunstâncias suspeitas que cercaram a morte do general Sikorsky são tristemente significativas a este respeito.

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Lamentamos que o deputado trabalhista inglês Sr. Alfred Edwards tenha proposto a modernização ou supressão da Câmara dos Lordes. Um dos grandes riscos, depois desta guerra, será a destruição de várias das tradições que ainda restam no mundo. A Câmara dos Lordes é ela mesma uma brilhante tradição, guardiã e amparo de muitas outras. Sua supressão seria altamente nociva.