Plinio Corrêa de Oliveira

 

Comentando...

Esperemos...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 31 de janeiro de 1937, N. 229, pag. 2

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Um jornal desta Capital, comentando a posição do Brasil e de toda a América do Sul em face do comunismo, acha que devemos “aguardar os acontecimentos. Uma vez que não é possível reagir ativamente, vamos esperar... Quando soar a hora, diz o referido órgão, talvez surjam os elementos de repressão necessários...”

Em resumo, o “Diário Popular”, que é esse jornal, preconiza diante do maior perigo do século a atitude mais desfibrada possível.

Façamos duas comparações:

1) o autor da referida nota mora em certo lugar que está ameaçado pela ruptura de uma represa; a barragem é solidíssima, mas todos estão vigilantes. Ele não; deixa-se ficar, não “reagindo ativamente”, à espera.

2) o mesmo cavalheiro vai a um circo onde se exibe, digamos, um urso; ora, o bicho implica com ele, que possui entretanto uma sólida bengala; prefere, porém, deixar-se esmagar à maltratar o pobre animalzinho!... sempre à espera...

Tal é a atitude puramente budista que o autor desse comentário oferece aos brasileiros. Graças a Deus, os seus conselhos não serão ouvidos e enquanto houver em corações brasileiros a sólida barragem da Fé Católica, o urso sentirá o peso da bengala, manejada pelas mesmas mãos possantes que um dia manejaram a espada contra o crescente de Maomé!...


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