Plinio Corrêa de Oliveira

 

Nazistas reduziram a pedaços vários Crucifixos

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 20 de agosto de 1939, N. 362, pag. 8

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A igreja de Wirzenborn e (abaixo) seu altar, como podem ser vistos atualmente

Em Limbourg, na Prússia, praticaram-se os mais sacrílegos atentados, conforme nos diz “La Nation Belge”, informada pelo Boletim Oficial daquela diocese.

Na noite de 25 para 26 de abril, mãos criminosas arrancaram nove das quinze estações que ornavam o templo de Wirzenborn. Seis destas estações, não só foram tiradas abruptamente de seus lugares, mas ainda reduzidas a frangalhos.

Na estrada que liga Watmerod a Neutershausen, numa encruzilhada havia um grande crucifixo. Ao pé da Cruz encontram-se os braços arrancados e um pedaço de pano que cobria o flanco do Redentor. O resto do corpo não foi possível encontrar.

Na estrada de Limbourg, na orla dum bosque, desapareceu duma cruz de madeira, o corpo de Cristo. Tempos depois, este corpo foi achado num fosso, próximo da estrada.

Em Montabaur levou-se da Capelinha de Allmanshauser, um velho crucifixo, do qual arrancaram o Cristo. Os braços da cruz foram colocados diante da porta duma casa, de modo que o madeiro caísse, logo que fosse aberta esta porta.

E a enumeração ainda vai longe. Mas o que transcrevemos já basta para caracterizar o triste estado de hostilidade, que na Alemanha se vota à Igreja.

E são os nazistas que se arvoram em defensores da Europa contra o perigo comunista. Defensores da Europa, tradicionalmente católica...

O que vemos contudo é um espetáculo desolador. É uma víbora procurando exterminar outra víbora. E qualquer que vença, constituirá um grave perigo para o rebanho de Cristo.


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