Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Uma vitória

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 5 de maio de 1940, N. 399, pag. 2

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A Juventude Universitária Católica recebe hoje seus novos membros. Toma vulto assim, cada vez mais, o movimento católico entre a mocidade de nossas escolas superiores. Não será necessário encarecer a importância deste apostolado. É na Universidade que se preparam as classes que, para o futuro, dirigirão o país; constitui, portanto, um ponto altamente estratégico para a Ação Católica. Aliás, neste sentido, se bem que muito haja que fazer, muito já foi realizado, desde os tempos da velha A.U.C., que foi a precursora da atual Juventude Universitária Católica. Basta citar, por exemplo, as Páscoas de Universitários, que com tanto êxito se vêm realizando, com número sempre crescente de alunos dos cursos superiores.

Este progresso da J.U.C, entretanto, se deve especialmente à dedicação de seu assistente eclesiástico, o Revmo. D. Paulo Pedrosa, atual prior dos beneditinos e reitor do Ginásio São Bento que, apesar das inúmeras ocupações e cuidados que estes cargos lhe acarretam, ainda sabe encontrar tempo de se multiplicar em desvelos para com os moços, que seguem a sua direção esclarecida. D. Paulo Pedrosa, entre outros títulos, tem uma vocação marcada para lidar com rapazes. Quando ainda pároco de Santa Cecília, o antigo Mons. Pedrosa conseguiu fazer de sua Congregação Mariana um dos primores das associações masculinas do tempo.

Entrando para a Ordem Beneditina, atraído pelo ideal de santificação, quis a Providência que fosse devolvido a esta cidade e, aqui, continuasse a exercer o seu apostolado entre os jovens.

Os novos membros, que hoje vão ser recebidos, foram preparados para a Ação Católica sob a sua vigilância sábia e prudente. Para serem admitidos a este corpo de elite do laicato tiveram de submeter-se a um critério de seleção assaz exigente, conforme os preceitos pontifícios sobre o assunto. Mesmo porque a seleção tem sido uma das notas que recomendam a J.U.C., e é um dos títulos de honra de seu diretor eclesiástico. Quando, assim, se conhecem as qualidades que devem ser encontradas nos universitários, para poderem pertencer a este setor da A. C., é-se forçado a achar grande o número dos que vão ser recebidos. É uma vitória.


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