Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

“Meditando...”

 

 

 

 

 

Legionário, 4 de fevereiro de 1940, N. 386, 1ª. página

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O discurso proferido pelo sr. Adolf Hitler, na semana passada, longe de denunciar, como se pretendeu em certos círculos, a perplexidade de um homem assediado por insuperáveis dificuldades, teve um objetivo diplomático muito preciso, ao qual não foi alheio o propósito de demonstrar publicamente que a aliança teuto-russa em nada prejudicou a solidez do eixo doutrinário-político Roma-Berlim. A imprensa italiana, toda ela confirmou aliás esta asserção noticiando o discurso do “Fuehrer” com títulos e manchetes absolutamente simpáticos à Alemanha nazista. Só um espírito extremamente superficial poderá não verno chefe totalitário alemão um político familiarizado com o emprego de planos de larga envergadura, meticulosa e astutamente previstos em seus menores detalhes.

Nosso clichê mostra o chanceler passeando pensativo com Ribbentrop em uma pequena estação da Polônia. É destes intervalos que Hitler se serve para delinear seus planos, que o sr. Chamberlain nunca prevê.


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