Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Encerramento da XI SEFAC

(Semana Especializada para a

Formação Anticomunista) da TFP

 

 

 

 

 

17 de julho de 1972 – Sábado (trechos)

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(...) Quando você era menino, você não recebeu certas impressões a respeito da religião católica? Você se lembra ainda de sua mãe? Você se lembra ainda de sua aula de religião? Você se lembra ainda de sua primeira comunhão? Você se lembra de tal imagem de Nossa Senhora? Você se lembra de tal igreja em que você entrou em tal ocasião? Você se lembra de tal vida de santo que contaram uma vez diante de você e você se lembra de algo que se mexeu em você nessas horas? E que lhe disse a fundo:

 

Ouça e preste atenção: o caminho deve ser outro. É um caminho árduo, mas é um caminho de lógica a partir da verdade e do bem, a partir da fé e da moral.

Siga esse caminho por mais árduo que seja, e uma luz te acompanhará ao longo dessa vida. Não será a luz do ouro, não será a luz dos olhos risonhos do bajulador, não será a luz dos fogos da propaganda, não será a luz fictícia ou factícia desse mundo terreno. Mas é uma luz interna, que os olhos não veem, mas que a alma percebe. É uma paz, é uma segurança em que você poderá sentir que em torno de você todos os riscos se levantam, todos os perigos ameaçam desabar sobre você.

Mas, sem embargo, você continuando firme, você continuando no seu propósito, você - no seu último alento - sentirá que valeu a pena você viver, que você cumpriu o seu dever e que você poderá fazer suas as palavras de São Paulo: Eu percorri o caminho que deveria percorrer, eu cheguei até o fim de meu caminho, eu combati o bom combate, ó Deus, dai-me agora o prêmio de vossa glória.

Esse momento valerá - o momento da morte que todos temem - valerá por toda a tua vida.

Você morrerá podendo dizer: “benditas as estrelas que me viram pequenino, bendito o momento em que minha mãe disse: ‘nasceu um homem’! Porque eu cumpri o meu dever! Eu compareço diante de Deus, talvez sangrando na alma por tudo quanto eu sofri: pelas ingratidões, pelo abandono, pela negação, pela incompreensão, pela perseguição. Mas, ao menos, a meu Deus, eu nunca disse ‘não’, eu sempre disse ‘sim’ e eu sinto que chegou o momento em que Ele olha para mim e me dirá: “Meu filho, efetivamente sim! Eu te tomo nos Meus braços”!


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