Servitudo ex caritate

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Junho de 1985, Serviço datilográfico da TFP, editado e impresso pela Artpress Papéis e artes gráficas Ltda., São Paulo

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O característico torreão, no jardim da então Sede do Conselho Nacional da TFP, atualmente sede do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Do livro "Um homem, uma obra, uma gesta - homenagem das TFPs a Plinio Corrêa de Oliveira", Parte I, Cap. IV

Em março de 1985, o sr. Giulio Folena, em duas páginas de um jornal de Campos (RJ), saía em socorro do sr. Orlando Fedeli ("Folha da Manhã", 14-3-85), dando a impressão de ignorar a ampla e vitoriosa defesa da entidade, e pretendendo com novas "revelações" sustentar que a TFP não teria uma orientação verdadeiramente católica. Pelo contrário, constituiria uma sociedade secreta, cujos integrantes se consagrariam ao fundador da TFP como verdadeiros escravos.

A matéria publicada pelo sr. G. Folena repercutiu, já no dia seguinte, em jornais da capital paulista ("Folha de S. Paulo", "Folha da Tarde" e "Jornal da  Tarde"). Parecia que voltava a funcionar o mecanismo publicitário periodicamente acionado contra a TFP.

 

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A elucidação cabal do assunto foi realizada por esta Sociedade em outro livro, o qual mostrava que o que havia de real na acusação do sr. G. Folena era coisa perfeitamente lícita, isto é, a escravidão por amor (servitudo ex caritate) à Santíssima Virgem, ensinada por São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716) e recomendada enfaticamente por Santos e por Papas - inclusive pelo atual Pontífice João Paulo II. Trata-se, pois, de uma escravidão puramente espiritual, que nada tem a ver com a escravidão dos povos pagãos, ou com a triste condição dos negros no Brasil, antes da Lei Áurea. O livro-defesa da TFP intitulou-se Servitudo ex caritate (Edição Artpress, São Paulo, 1985, 302 pp. - vide o link abaixo para a leitura do arquivo PDF), e foi escrito pelo sócio sr. Atila Sinke Guimarães. Com segurança doutrinária e fartamente apoiado em citações, o autor expôs o fundamento teológico da escravidão por amor à Santíssima Virgem, tal como é posta em prática na TFP. O novo livro contou igualmente com a prestigiosa aprovação escrita do Pe. Victorino Rodriguez:

"Nesse livro, elucidativo de matéria elevada e cuja leitura pode fazer bem a muitas almas, não encontrei nenhum erro teológico, ético ou canônico, nem incorreções de qualquer outro ponto de vista concernente aos ensinamentos e práticas da Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana", declarou o ilustrado consultor.

A obra continha, ainda, dois pareceres - um do Pe. Arturo Alonso Lobo, O.P., e outro do mesmo Pe. Victorino Rodriguez, O.P. - ambos versando especificamente sobre uma forma de escravidão a Maria Santíssima que se praticou na TFP em tempos remotos, na qual se tomava como intermediário o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Os pareceres declararam  inteiramente lícita e recomendável essa prática, que era precisamente o objetivo dos ataques do sr. Giulio Folena (**).

(**) O próprio Sr. G. Folena de certo modo atestou o caráter vitorioso da réplica da TFP. No livro que, algum tempo depois, escreveu sobre o mesmo tema (Escravos do Profeta, EMW Editores, São Paulo, 1987, 193 pp.) refere-se sempre de maneira esquiva aos diversos livros e outros documentos que contém a defesa de entidade, e descamba para o gênero folhetinesco, acumulando em seu texto uma torrencial massa de insultos, chanchadas e até calúnias. Por essa razão, a obra teve tão escassa repercussão, que a TFP desdenhou de a refutar. 


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