A Revolução procura ocultar suas metas e métodos. A Contra-Revolução faz o contrário: transparência, uma verdadeira “glasnost”

Conversa durante almoço no Eremo de São Bento, 30 de maio de 1983

A D V E R T Ê N C I A

O presente texto é adaptação de transcrição de gravação de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a sócios e cooperadores da TFP, mantendo portanto o estilo verbal, e não foi revisto pelo autor.

Se o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.

 

 

A respeito dos temas tratados nessa exposição, merecem que sejam lidos especialmente os seguintes artigos:

1) Uma observação de São João Bosco esclarece a causa da Revolução (El Cruzado Español, Barcelona, Año III, Núms. 55 y 56, 1er y 15 de Julio de 1960, pags. 1, 2 y 3)

2) Mediocrólogos (“Folha de S. Paulo”, 22 de julho de 1983)

 

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[Pergunta: Uma vez que Lúcifer foi expulso do Paraíso, estabeleceu-se o processo do mal dentro da História da Criação, distinto do processo revolucionário que é uma especificação dentro do processo do mal…]
É uma modalidade dentro do processo do mal.
[Como o processo do mal se estabeleceu, o que ele visa, como evolui, como vai se metamorfoseando?]
Sim, pode-se tratar disso. A respeito da parte antiga do processo do mal, eu não tenho senão ideias muito gerais, e muitas vezes senão hipóteses. Naturalmente hipóteses que têm algum fundamento, não são hipóteses cerebrinas, tiradas do ar, mas que não são certezas. Não passam de hipóteses.
Quais as hipóteses que se fazem? A forma mais primitiva de que tenho memória, de luta entre o bem e o mal, é a luta entre Caim e Abel, e depois entre Esaú e Jacó.
O processo das relações entre o bem e o mal é naturalmente uma luta, e é sob a forma de luta que pode ser concebido, pode ser analisado. Entre Caim e Abel, como a Escritura descreve, como eu me lembro do fato no momento, há da parte de Caim uma posição ruim perante Deus – ruim debaixo de todos os pontos de vista – e da parte de Abel uma posição muito boa perante Deus. E a gente vê que Caim teve ódio de Abel, mas não parece que tenha sido um ódio porque Abel amava a Deus, parece que foi porque o sacrifício de Abel era recebido por Deus e o dele não era.
Agora, me fica uma certa impressão — eu precisaria reler a Escritura, mas, por toda a ideia que tenho, a Escritura não dá fundamento para se formar impressões a esse respeito — de que Caim e Abel já eram prefiguras de Esaú e Jacó, no seguinte sentido: Abel era um desses homens vigorosos, mas cujo vigor estava muito mais na flexibilidade e na destreza do que propriamente na força bruta; estava mais na compreensão das coisas que dizem respeito ao espírito, e no problema de como resolver as coisas do espírito, do que as preocupações com a terra e de resolver os problemas da fome e da sobrevivência.
Mas que isso tinha uma repercussão na vida deles — e isso depois mudou muito, hein! — é que Abel era formoso, atraente, era desses homens para quem tudo dá certo, porque a bênção de Deus pairava sobre ele. E Caim era desses tipos tortos, esquisitos, revirados, massa bruta, podendo triturar Abel com a superioridade com que um chacal tritura um homem, e superior a Abel em muitos pontos: em todos os pontos em que os animais inferiores são superiores aos animais superiores.
Vamos dizer, por exemplo, um porco e um colibri. O beija-flor é muito superior a um porco, mas se o beija-flor passar ao alcance da pata de um porco está liquidado. Se ele adoecer e cair no pântano do porco, ele está liquidado. Quer dizer, há alguns aspectos em que o porco é superior ao beija-flor. Esses eram os aspectos por onde Caim era superior a Abel.
E parece que Abel tinha do lado dele a opinião pública. Tudo que Abel fazia era bem visto, era acertado etc. e que Eva sobretudo tinha preferência por Abel.
Enquanto Caim era “grossolone”, tontão, meio “burregão”, não percebia bem as coisas etc., e brigava com as pessoas, Abel tinha bom gênio. Era gentil, afável. E Caim era insuportável, não havia meio de aturar Caim, e ele se sentia errado e percebia que ele se deveria “abelizar” para atrair uma bênção para ele. E que ele sentia que isso ele não tinha.
Quando ele viu que até Deus recebia bem os frutos de Abel e mal os dele — frutos dele meio fraudulentos e meio filhos da preguiça; ele catou pelo mato umas quaisquer frutinhas vagabundas que encontrou; e levou para lá, algumas murchas e pôs lá. E levou para casa, para comer, algumas frutas boas que encontrou no mato. E percebeu que aquele incenso, aquela fumaça descia para baixo.
Agora, os frutos de Abel… linda labareda! Acho que Caim ficou nodosíssimo [muito ressentido, n.d.c.], porque se sentiu completamente errado e como que repudiado por Deus, e teve a ideia — ideia vivencial, não intelectiva, mas vivencial — de que suprimindo Abel, ele suprimia os obstáculos que o impediam de ser como Abel. Ele suprimia aquilo em Deus por onde Deus não gostava da fraude dele e gostava da honestidade de Abel. E que ele então pulou em cima de Abel e fez o que sabemos.
Esta seria a primeira luta entre o bem e o mal na terra.
Agora, o que tem essa luta de característico? Não era uma luta pela opinião pública. Era uma incompatibilidade entre dois modos de ser. Apenas que essa incompatibilidade a posição da opinião pública aguçava ainda mais. Mas era a incompatibilidade entre dois modos de ser.
Acho que durante muito tempo — suponho — a nota dominante da luta entre o bem e o mal foi esta, até que o gênero humano se tornando mais numeroso e mais vasto, em vez da família de Adão, começaram a aparecer as tribos e os patriarcas, que eram no fundo pós-figuras de Adão.
Há qualquer coisa de “adâmico” em cada patriarca. Um patriarca é um novo Adão. E a gente tem a impressão de que aí a luta não perdeu o primeiro elemento, mas se acrescentou com outro elemento.
[Dom Bertrand entra na sala onde estava havendo o almoço]
Me desculpe não me levantar, Dom Bertrand.
Qual é esse elemento? É que passou a ser um dos elementos da felicidade do homem ele ser cotado no meio dos outros. Coisa que nos tempos “adamíticos” [de Adão], “caimiticos” ou “abelíticos” era muito menos, porque apareceu uma entidade nova chamada “o público”. E o “público” considerado em tese tem uma força de boca e de prestígio que raras vezes um homem tem. E ser bem visto pelo público — público pode ser chamado “pátio” [das vaidades] também, as duas palavras começam com “p” e têm suas analogias – e passa a ser um dos bens da vida o ser bem visto no público, bem visto por esse poder novo que surge.  Então passa a ser uma das formas dos homens incompatíveis — e por uma razão análoga à incompatibilidade de Caim e Abel — procurarem destruir o outro, destruindo-o junto ao público. Muda!
Mas, notem: tudo isso, por mais verossímil que seja, a verossimilhança não é a prova, hein? Não fica provado que foi; é verossímil.
(Aparte: Até que apareça um autor que prove o contrário…)
Não, nós precisamos ter cuidado nisso. Isto é verossímil. A verossimilhança não é uma prova, mas verossímil é. No verossímil, vamos mais longe. É que, constituído o público, começam a nascer as lideranças naturais do público, fundamentalmente por duas razões diversas: ou pela função que a pessoa exerce no público, ou pelo prestígio pessoal, pela irradiação pessoal, pela capacidade de levar outros. É o “boss”. Começam a aparecer os bosses. Então começa a aparecer, da parte do Caim ágil, a ideia de coligar os bosses e os homens de prestígio, contra o Abel bom que eles querem desmantelar.
Notem bem: não nasceu ainda uma conjuração. É um que para liquidar o outro por razões ideológicas faz uma política. Nós vamos ver daqui a pouco a diferença entre uma política e uma conjuração.
Agora, quando é que nasce a conjuração? É quando os Caims se cheiram uns aos outros e os Abeis também se farejam uns aos outros, e o conjunto de uns percebe que quer derrubar o conjunto dos outros. E aí forma-se uma conjuração. Mas forma-se de um modo muito natural. A “caimzada” frequenta o mesmo botequim, vai aos mesmos lugares; quando estão juntos gostam de conversar as mesmas coisas, formam uma roda de amigos. E os “Abeis”, por razões iguais e opostas, também formam uma roda de amigos. E essas rodas começam a lutar.
A lutar pelo quê? Pela posse da “terra de ninguém” que é o público. Pode-se imaginar isto assim.
Agora, aqui entra uma observação. Os “Abéis” têm uma fraqueza que é quase congênita: eles não são levados a perceber todo o mal dos Caims. E o Caim percebe muito mais no que o Abel o fere, do que Abel percebe no que o fere Caim.
Mesmo assim, creio que havia uma diferença: é que intervindo na história antiga, Deus de vez em quando mandava uns como que Abéis aparecerem pelo meio dos povos. Eram homens pagãos e às vezes até homens ruins, mas incumbidos de uma missão divina.
Exemplo característico, a meu ver, nesse sentido era Ciro, o rei dos Persas, manifestamente favorecido pela destra de Deus, incumbido de libertar os judeus do poder maldito dos assírios, e que Deus favoreceu guindando-o a uma condição mais ou menos de imperador do mundo, tomado aqui como “mundo” aquela área em que os persas se moviam.
Agora, a posição desse Abel era uma posição que de vez em quando clareava um pouco o horizonte e permitia condições para que no mundo ainda pudesse vir o Messias. Mas, normalmente, isto não acontecia, e o mundo antigo estava entregue aos Esaús. Mas os Esaús queriam o mal por razões especificamente pessoais. Era verdade que no ponto de partida estava um desamor a Deus, e por causa disso um mau relacionamento com Deus. Mas, a razão pela qual eles lutavam era menos um ódio de Deus, do que a coisa pessoal que eles queriam e que se opunha à lei de Deus.
Com a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo à terra, e a apresentação do bem naquele grau, os Caims conscientizaram que eles queriam o mal enquanto mal. Naturalmente já no Antigo Testamento isto se dava em alguma medida. Aqueles padres que Deus mostrou ao profeta Ezequiel, creio eu, que faziam um culto secreto dentro do templo de Jerusalém e adoravam Baal, a Jezabel, essas coisas, eram figuras individuais que tinham ódio a Deus, mas não eram veios inteiros da opinião pública. Esse veio inteiro da opinião pública começou a nascer provavelmente quando a vinda do Messias estava mais para vir, e que eles começaram a “cheirar” no ar o Messias. Aí começaram a odiar.
E depois, quando apareceu o Messias, eles odiaram de corpo inteiro. Aí o mal passou a tomar o nome de Revolução. O deicídio foi um primeiro imenso bramido da Revolução. E aquele dito dos judeus, quando Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou Lázaro, e que eles disseram: “Ele precisa ser morto”, é bem a expressão disso. Tão extraordinário, tão maravilhoso, tão autenticamente divino: precisa matar! Aí entra propriamente a Revolução.
Mesmo assim, ainda há uma coisa que caracteriza curiosamente o progresso do mal. É que a Revolução se apresentava sobretudo em seus aspectos teológicos e filosóficos. O Átila, para os estudos do Apocalipse que ele faz, andou estudando a Antiguidade, o Império Romano já convertido, mas antes de ser derrubado pelos mártires, são alguns séculos nos quais arrebentaram as grandes heresias, os cronistas da época contavam que a chegada em Alexandria – que era uma das maiores cidades do mundo no tempo, de grande prestígio — de um emissário com uma carta de Santo Agostinho, de São Jerônimo, ou de algum heresiarca, produzia na opinião pública, que via chegar o emissário, todo o impacto de uma declaração de guerra mundial na opinião pública de hoje. Eles acompanhavam os problemas teológicos.
Mas, do lado propriamente tendencial e do lado temporal, a coisa estava parada, evoluía pouco. […]
Então eu repito: foi depois que a Igreja penetrou na esfera temporal e modificou-a, que a Revolução começou a tomar um aspecto temporal. E explorando a dificuldade que os medíocres têm de ler a ideia nos fatos, ela ia produzindo os fatos e projetando as ideias sem que as pessoas se dessem conta.
De maneira que os senhores vêem, por exemplo, aquelas figuras do audiovisual de sábado, umas figuras de pagens, de cavaleiros, com umas calças levadas ao ponto do inimaginável. Eu volto a dizer, eu não creio que aquilo fosse matéria de pudor, porque o corpo masculino é diferente do corpo feminino, mas era uma questão de compostura, de bem ser, gravemente contundido por aquilo.
Aquilo tem seu inconveniente, mas tem um outro: é uma atmosfera de frivolidade que dá aqueles homens com aquelas pernas longilíneas, que parecem quase não tocar no solo, parecem ficar no ar. E um ar de frivolidade, de facilidade de viver, de tolice, que é terrível. E que importa diretamente em desamor a Deus. Poucas pessoas viram isso! E o mais terrível é que uma pessoa habituada ao jeans olha para aquilo e vê autenticamente um quê de amor de Deus! […]
Daí, os vários aspectos se somaram, desde Abel até a Revolução:
1º. o ódio pessoal dos bons contra os maus, primeiro ponto; e dos maus contra os bons, sobretudo.
Depois, em 2º. lugar, o aparecimento da opinião pública e a batalha da opinião pública como meio de vingança e destruição.
Depois, 3º. o discernimento dos bosses para fazer política e fuxico para isolar os outros.
Depois, (4º.) a estabilização desse trabalho, porque os dois grupos se conhecem, formam dois grupos opostos. É a conspiração.
Depois (5º.) a conspiração se estende à esfera temporal e se torna imponderável. Aí os senhores têm a Revolução.
Os senhores me dirão: – Mas, Dr. Plinio, se isso tudo não passa de hipótese, por que o Sr nos tomou o tempo com essa hipótese?
É que essa hipótese, de qualquer maneira, ajuda enormemente a ver a realidade contemporânea e as várias componentes da Revolução como ela é hoje.
Quer dizer,  o seguinte: a vida interna, a anatomia e a fisiologia da Revolução ficam apresentadas assim através dessas hipóteses. E de um modo fácil de captar. E, portanto, de reagir contra.
Eu aqui estou fazendo um esforço para os senhores terem vontade de aprender. Lá, eles ocultam! É da natureza das coisas. Eu não preciso nem explicar, os senhores estão entendendo. E o ódio deles vem em parte do medo de que os senhores aprendam de fato.
Como aprender? Tudo isso são fórmulas vazias se a pessoa não tem originariamente um amor ao bem e um ódio ao mal completos.
Há uma frase da Sagrada Escritura que diz: “ódio perfecto oderunt te — Eu te odiei com um ódio perfeito”.
Essa virtude do ódio perfeito é uma face desse poliedro magnífico que é o perfeito amor. Faz um papel de cego que leu muitos livros sobre pintura. Então, sabe que Canaletto nasceu em tal lugar, é de tal época, pintou não sei o quê, reflete a escola de não sei o quê, deu origem a outra escola… De fato, ele não sabe nada! Sabe um blá-blá-blá qualquer, uma goma arábica… porque quem é cego não pode escrever sobre pintura.
De maneira que nem eu tenho medo de que um aventureiro aprenda isso, porque se ele for aventureiro, ele não aprenderá.
Consta-me, sem muita certeza, que um apóstata saiu do Grupo e foi contratado por um jornal para participar das reuniões de assuntos internacionais do jornal, para efeito muito especial de comunicar aos do jornal qual era, naqueles vários assuntos tratados, o ponto de vista da TFP. Isso para eles saberem focalizar a coisa de um modo anti-TFP.
Se isso é verdade, ficou provado que esse homem, que não é sem inteligência, não aprendeu nada, porque ou se é filho da Virgem, ou não se sabe isso. E se eu quisesse, se tivesse tempo, eu talvez escrevesse um artigo sobre isso para a Folha de S. Paulo, simplesmente, não adiantava nada nas mãos deles. Como nas mãos de “tiroleses” [ouvintes desinteressados] e “sabugos” [tíbios, pessoas que perderam o fervor, n.d.c.], não adianta nada. Esses assuntos têm um imposto de entrada. Sem isso não se pega nada.
Meus caros, aí está o assunto. Não há mais nada a dizer.
(Pergunta: O Sr. prevê algum requinte nesse processo todo no Reino de Maria e próximo do fim do mundo, à véspera da vinda de Elias?)
Eu tenho me perguntado, às vezes, no que consistiria. Mas a utilidade dessa pergunta só estaria para uma reunião em público. E como não tive ocasião de fazer essa reunião, também não me pus insistentemente essa pergunta. Mas em certo momento pode-se ir pensando e dizendo alguma coisa assim.
Agora, uma pergunta: é preciso ser inteligente para pegar isso? Isso é pergunta de “ploc-ploc” [neologismo para espírito geométrico, que não compreende as subtilezas, os matizes, n.d.c.]. A resposta é “não”! É preciso ter amado muito e odiado muito.
A resposta viria: – Mas o Sr. não aproveita uns tais ou quais recursos naturais no serviço que o Sr. está fazendo? Por que esses recursos naturais não são necessários a um outro e o Sr. aproveita? Como é que o Sr está dando dois pesos e duas medidas?
A resposta é muito simples: uma coisa é saber expor uma coisa, outra coisa é vê-la. Uma coisa é ver um quadro e apreciá-lo intensamente, outra coisa é fazer uma conferência sobre o quadro. O apreciar intensamente depende de quem tem senso artístico; a conferência sobre o quadro exige certos recursos pessoais para poder fazer a conferência. É outra questão. Mas o precioso no quadro não é fazer a conferência, é ter o senso artístico. Isso é 99,9999999 por cento do negócio.
Meus senhores, a última cereja está sendo deglutida, com muito agrado para mim. Não só porque a cereja estava gostosa, mas porque ela é símbolo do nosso almoço: distraiu-me e me entreteve.
Vamos rezar.

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