[Os sublinhados e as palavras em maiúsculas são do original]
S. Paulo, 13 de Março de 1935
Meu caro Dr. Alceu
Recebi o desmentido.
Realmente, no momento, já perdeu a atualidade. Por essa razão, não o publicarei.
Pedem-me os aucistas daqui que lhe comunique que vai ser tirado um novo número do “A.U.C.”, comemorando a inauguração dos cursos. Inútil é dizer-lhe que eles desejam vivamente um artigo seu, sem o que o próximo número muito perderia de seu significado.
Continuamos à esperá-lo para a manifestação ao Alexandre Correia.
Provavelmente, ainda antes disso irei ao Rio.
Mando-lhe junto com esta os discursos pronunciados por ocasião da inauguração do ano letivo em nossa Universidade.
Há alguns trechos sublinhados, que seria interessante para o sr. conhecer, para ver qual o espírito que deve servir para “forjar o Brasil novo”.
Seria muito interessante que, eventualmente, em seu artigo para o A.U.C., o sr. fizesse algum comentário a esse respeito.
Como vão os seus? Mande-lhes minhas recomendações.
Para o sr., um saudoso abraço em Cristo.
Plinio
N.B. [manuscrito de próprio punho] Meu datilógrafo pintou o caneco na cópia desta carta.
Li hoje o projeto Barros Penteado. Se houver qualquer conveniência em minha ida aí, telegrafe-me, por favor.
Nota: Clique aqui para consultar a vasta correspondência entre o Prof. Plinio e Alceu de Amoroso LIma (Tristão de Athayde), de 1930-1939.