Auditório São Miguel, Santo do Dia, 3 de novembro de 1979, sábado
A D V E R T Ê N C I A
Gravação de conferência do Prof. Plinio com sócios e cooperadores da TFP, não tendo sido revista pelo autor.
Se Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:
“Católico apostólico romano, o autor deste texto se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto, por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.
As palavras “Revolução” e “Contra-Revolução”, são aqui empregadas no sentido que lhes dá Dr. Plinio em seu livro “Revolução e Contra-Revolução“, cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de “Catolicismo”, em abril de 1959.
[…] que era para eu falar a respeito da inocência do brasileiro, como é a luz primordial brasileira.
É preciso começar por dizer aí o que quer dizer exatamente o brasileiro, para ver até que ponto aquela ideia confere ou não confere.
Mas ainda aqui é preciso especificar dois pontos: em primeiro lugar eram brasileiros, mas brasileiros católicos, apostólicos, romanos. E como todo bom brasileiro, ou todo bom turco, ou todo bom afegão, ou de qualquer lugar do mundo, quando é verdadeiramente católico, chega ao mais característico de sua pátria, quando ele é inteiramente católico. Porque isso que é o próprio da religião católica. A religião católica faz, com os caracteres nacionais de cada um, o que o verniz faz com a madeira.