1936 – Curso de História da Civilização, Parte I – Metodologia histórica – A tarefa do historiador – Critérios para o historiador – Definição de História – Divisão da História em períodos – Ciências auxiliares da História – Os grandes historiadores.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte II – Pré-História – Definição de pré-história – A origem da vida – A hipótese evolucionista de Darwin – Raças – Civilizações paleolíticas e neolíticas – Civilizações orientais – Religiões pagãs
1936 – Curso de História da Civilização, Parte III – Civilização Egípcia – Classes sociais – O faraó no antigo Egito – Cultura – Leis penais – Arte
1936 – Curso de História da Civilização, Parte IV – Civilizações caldaica e assírica / A Mesopotâmia – Política externa – Arquitetura – As cidades – Templos – Costumes – Religião – Astrologia – Arte: arquitetura, construções, escultura, pintura, ciência
1936 – Curso de História da Civilização, Parte V – Medos e persas / Cultura e produção literária – Organização política e social – Família – Arte – Costumes
1936 – Curso de História da Civilização, Parte VI – Os fenícios / Comércio fenício – O Mediterrâneo – A Fenícia – Suas rotas marítimas e terrestres – Mercadorias que negociavam. Eles não elaboraram civilização alguma; eram um povo numericamente pequeno, que só teve valor na História pela sua navegação e pelo seu comércio.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte VII – Os hebreus / A Palestina – O povo – A religião – A Bíblia – Patriarcas – Moisés – Os juízes – Os reis – Profetas – A vida dos judeus – Características da civilização hebraica
1936 – Curso de História da Civilização, Parte VIII – A civilização na primitiva Grécia / Civilizações pré-helênicas – História da primitiva Grécia: recentes descobertas; civilização helênica; civilização em Atenas; falseamento da democracia; características da civilização grega – Civilização helênica: culto aos mortos; gens, cúria, tribo; exclusivismo do novo culto; a aristocracia; primeira revolução; segunda revolução; terceira revolução; quarta revolução – Esparta: classes sociais; a educação; o laconismo; as mulheres; valor militar de Esparta; escultura; pintura; literatura – Invasões e migrações na Grécia primitiva – Colônias: causas da colonização grega – A filosofia grega; período pré-socrático: escola jônica; sofistas; escola italiana ou pitagórica – Período socrático – Período pós-socrático – A arte grega: estilo dórico; estilo jônico; estilo coríntio – Resumo: arquitetura; escultura.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte IX – Civilizações itálicas anteriores a Roma /A Magna Grécia – A história legendária – Crítica da tradição – A Itália primitiva: civilizações anteriores a Roma; Roma e a história legendária; evolução; primeira fase; segunda fase – Direito Romano: Lei das Doze Tábuas; Evolução do Direito Romano.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte X – A evolução política e dos costumes em Roma / Política interna: Primeira revolução; Segunda revolução; Terceira revolução – A reação aristocrática – Novas conquistas da plebe – A democracia em Roma – O Império Romano – Costumes e vida social em Roma – O luxo – Depravação sexual – Os imperadores destroem as tradições e estimulam a imoralidade – Decadência da família – Dureza dos costumes: os gladiadores; os escravos – A religião: desordem e decadência dos antigos cultos; os deuses estrangeiros invadem Roma; ceticismo e incredulidade; a religião agrava a corrupção; a intolerância; o formalismo religioso. / São tremendas as reflexões que estes fatos sugerem. Mas, ao mesmo tempo, são confortadoras. Tremendas, porque mostram que se iludem cruelmente aqueles que querem alicerçar a própria felicidade sobre a fortuna e os prazeres que a vida proporciona. Confortadoras, porque mostram aos homens retos e puros que a felicidade não está na concupiscência, mas na tranquilidade ordenada e metódica de uma vida pura.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XI – A civilização no Império Romano / Influência da civilização grega sobre o povo romano: artes; religião; língua; ciências – A família romana – O direito em Roma: suas características; origem e evolução; divisão do Direito Romano; codificação do Direito Romano; advogados e jurisconsultos – O instituto da escravidão entre os romanos: conceito de escravo; fontes de escravos; tipos de escravos; libertação dos escravos; situação do escravo; consequências da escravidão – Desenvolvimento das letras em Roma: características – Influência do Cristianismo sobre o povo romano: transformações sociais; políticas; econômicas. / O Cristianismo deu à propriedade privada um fundamento doutrinário. Afirmou que ela deve existir como doação de Deus, e portanto por concessão do Estado; mas limitou a propriedade a uma recompensa de Deus ao trabalho honesto. Sendo assim, não a admitia como meio de diminuir os demais homens. Por outro lado, afirmava a caridade: é lícito a um homem gozar de suas rendas, mas deve suprir o que falta ao próximo. Estes conceitos transformaram completamente os costumes.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XII – Os povos bárbaros / Os bárbaros se infiltram no império – Suas invasões – Seus costumes – Sua religião – As leis bárbaras. Com isto, fica claramente estabelecido que, se bem que a Idade Média realmente mereça censura quanto aos dois pontos de que tratei (suas superstições e diversas leis), esta censura não se deve à influência cristã, mas aos restos de paganismo que, laboriosamente, a Igreja foi extirpando.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XIII – Organização social e econômica medieval / Na antiguidade, o poder despótico dos reis, a crueldade com que eles o exerciam, a depravação, o excesso de riquezas, o ócio e o brutal desprezo professado pelas aristocracias em relação à plebe; o espírito de revolta furioso da plebe, que explodiu em Roma, na Grécia e na Fenícia em sanguinolentas revoluções populares, o horror ao trabalho, a indisciplina agressiva e o insopitável ódio das classes pobres contra toda e qualquer autoridade; a crueldade inenarrável com que aristocratas e plebeus tratavam os escravos, aos quais era dada uma sorte que nem aos animais era reservada. Tudo isto, que se nota em todas as civilizações anteriores a Nosso Senhor Jesus Cristo, é em última análise fruto do egoísmo. Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo contrário, pregou no mundo o amor ao próximo. Sobre esta base inteiramente nova Ele renovou o mundo, a tal ponto que Ele divide a História em dois grandes períodos ou eras: a era Cristã e a era anterior ao Seu nascimento. Qual foi a doutrina política e social de Nosso Senhor Jesus Cristo? Costumam certos escritores, que não compreendem o Cristianismo, chamar Nosso Senhor Jesus Cristo de “revolucionário”. O Cristianismo não trouxe uma revolução, mas uma renovação. Em lugar de tomar partido pela autoridade contra a anarquia, ou pelo despotismo contra os oprimidos, o Cristianismo transformou uns e outros, oprimidos e opressores, fazendo cair de suas mãos as armas com que se feriam reciprocamente, e unindo-os num afetuoso abraço de irmãos. / ÍNDICE: Fatores da civilização medieval: os bárbaros; a civilização greco-romana; a Igreja Católica – A questão da autoridade – A questão da propriedade – A família – A paz – A vida dos senhores feudais – Os castelos – Residência – Educação – Vida de um cavaleiro: a guerra; os torneios; a caçada; os festins – A cavalaria – Os camponeses e seus costumes – As cidades – A agricultura – A indústria – O comércio – As letras e as artes – Escritores – Artistas – Progresso técnico.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XIV – Organização política medieval / Fatores da civilização medieval: o romano; fator bárbaros; o que é o selvagem; hábitos dos povos bárbaros; fator cristão ou Igreja Católica; evangelização da Europa não romana – O feudalismo: o que foi; origem; hierarquia feudal; complexidade da hierarquia feudal; a política dos matrimônios; prerrogativas do senhor feudal; a hierarquia e a desigualdade social; o clero; situação da plebe; equivalência de direitos e deveres; formação do feudalismo; deformações do regime feudal; direitos e deveres dos senhores feudais; a sociedade medieval; as cortes; tendências políticas das monarquias europeias.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XV – A Civilização na Idade Média / Papel da Igreja Católica na Idade Média: os problemas medievais; contribuição da Igreja na elaboração da civilização medieval; contribuição intelectual; contribuição moral e política; contribuição social; contribuição econômica – Vida intelectual da Europa no século XIII: estudos na Idade Média; estado da cultura no século XIII; Universidades; As letras no século XIII – As instituições inglesas na Idade Média: realeza; vida econômica; nobreza; Magna Carta; Parlamento; o Júri – O islamismo: Maomé; sua doutrina – predestinação.
1936 – Curso de História da Civilização, Parte XVI – Idade Moderna e Contemporânea / A invenção da imprensa: sua expansão; consequências – Descobrimento da América: Cristóvão Colombo; primeira viagem; outras viagens de Colombo – Consequências do descobrimento – A Renascença: Conceito de Renascimento; Causas; Precursores do Renascimento; Renascimento na Itália; na França; o Renascimento alemão – O regime colonial no século XVIII: Países colonizadores; O novo conceito de colônia; Companhias de comércio – Regimes coloniais: Colônias portuguesas; espanholas; holandesas; francesas; inglesas – Desenvolvimento do Império Otomano; sua formação; o império turco na Idade Média; na Idade Contemporânea; Revoltas dos sérvios; A Grécia e sua independência; Guerra turco-egípcia; Guerra russo-turca – A indústria moderna; formação da grande indústria; a tendência para “criar” necessidades – Desenvolvimento do comércio contemporâneo: Transportes terrestres; marítimos; Navegação aérea; Conseqüências comerciais; econômicas; sociais; políticas; Países senhores do comércio mundial – A democracia: origem; conceito; a democracia na Europa; na América.
1954 – Idade Média – 05 – O Equilíbrio legislativo na Idade Média e o contrato feudal: “Essa idéia da resistência contra a injustiça está claramente colocada dentro do direito medieval e dentro da sociedade medieval, sob a seguinte forma: toda a sociedade medieval está construída à maneira de um conjunto de contratos. É por meio de um contrato que o rei desmembra do seu patrimônio, de sua coroa, uma terra para entregá-la a alguém, e esse contrato estipula as obrigações e os direitos do rei, e as obrigações e direitos do vassalo. O vassalo nobre munido desse contrato, desmembra novos feudos (…). E assim, por meio de uma cadeia de contratos, cada contrato um elo, se chega a [inaudível] de toda hierarquia feudal”.
1954 – Idade Média-06 – O papel da Igreja na Sociedade Medieval – I: “A Idade Média também admitia esse princípio. Ela entra em desacordo com o mundo de hoje num outro ponto. Ela admitia que é manifestamente errado que a Igreja Católica não fosse verdadeira. Ela tomava a veracidade da Igreja Católica — as provas que demonstram que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única e verdadeira Igreja de N. S. Jesus Cristo, que N. S. Jesus Cristo é Deus, que a Igreja é a Igreja Verdadeira — como uma verdade tão certa, tão evidente, como nós tomamos, por exemplo, a verdade de que o curandeirismo é uma coisa falsa. Equivaliam-se as coisas”.
1954 – Idade Média-07 – O papel da Igreja na Sociedade Medieval II – o Papado: – “Os homens fiéis à Igreja Católica não podem iludir-se sobre a lei natural nem no seu sentido, nem no seu texto, nem na sua interpretação. Eles têm uma autoridade que interpreta a lei natural para eles: é só cumpri-la. O Papa, como mestre que ensina a lei natural, é o fundamento da ordem no mundo inteiro“.
1964-06-15 – Considerações em torno de “Revolução e Contra-Revolução” – I / Diferenças entre mentalidade e doutrina – Ao lado do orgulho entra uma nova doutrina: o Absolutismo – Histórico do desencadeamento da Revolução tendenciosa – A atmosfera triunfal da Idade Média levou ao afrouxamento na prática da virtude – Pode-se aplicar nos problemas de vida espiritual dos povos os mesmos princípios à vida espiritual dos indivíduos. Nada de extremo, quer no sentido do bem, quer no sentido do mal, se faz repentinamente – Deu-se na Idade Média um fenômeno que poderá repetir-se no Reino de Maria, no momento do triunfo sobre os inimigos da Igreja: o perigo vem com a vitória – Em menos de dois séculos, todo o corpo social ficou deteriorado – Uma atitude despreocupada da Cristandade foi a causa da decadência – Não se deve temer tanto as lutas de conversão (primeira fase) quanto as batalhas de segunda fase – As profundidades desta crise nas diversas camadas sociais – Os centros naturais de resistência.
1964-06-15 – Considerações em torno de “Revolução e Contra-Revolução” – II / É possível tomar-se em relação à Revolução tanto uma posição tolerante legítima, verdadeira, como também enganar-se com uma falsa tolerância. – As famílias de alma são a verdadeira alavanca da História. A teoria do pecado imenso – A Revolução e a Contra-Revolução são dois blocos compactos? Concepção verdadeira, mas pavorosamente incompleta. Um grande número de erros de estratégia que têm sido cometidos, sobretudo pela Contra-Revolução, foram baseados na ignorância do que tem de incompleto tal panorama. – A luta consiste em atrair a verdadeira alavanca da sociedade que está, habitualmente, no centro. – Os que se empenham na luta da Contra-Revolução devem ter um conhecimento muito especial do caráter processivo da Revolução – Primeiro princípio: da dupla gradatividade (na natureza e no homem) – Segundo princípio: o da totalidade – Terceiro princípio: a totalidade está contida no primeiro germe – Quarto: o revolucionário de marcha lenta e o de marcha rápida – Veracidade e utilidade destas noções: reduzi-las a moedas bem cunhadas, para depois utilizá-las no combate à Revolução, é tarefa da maior utilidade para a causa contra-revolucionária.
1964-06-15 – Considerações em torno de “Revolução e Contra-Revolução” – III / Evolução da tendência para a ideia – o pecado de espírito. Exemplo com as modas – Revolução e luz primordial. Esta é uma espécie de espinha dorsal do mecanismo da certeza – A teoria da justificação do pecado e sua utilidade para a obra da Revolução – A raiz deste processo de justificação interna – A criação dos vários tipos de mito – Como a Revolução governa o mundo criando “filosofias” a propósito de realidades ampliadas, desfocalizadas e/ou deformadas a fim de difundir o marxismo… sem espalhar o manifesto de Marx – A falta de certeza, razão da docilidade à Revolução. As almas estão reduzidas a um imenso teclado, e sobre ele a Revolução toca a ária que lhe apraz. É a escravização do mundo contemporâneo à propaganda. – Idade Média: era de certeza. A Revolução queria que todos se tornassem comunistas. Não conseguindo isto, provocou o entrechoque das opiniões contraditórias. – Interpretação contra-revolucionária dos acontecimentos históricos segundo a psicologia e a moral, à luz da doutrina católica. – O que de nós deseja Nossa Senhora. Procuremos insistentemente aplicar os princípios aqui enunciados para que eles se nos tornem familiares, único meio de nos armarmos para o combate à Revolução, e único meio de a derrotar.
1964-11-02/04/06 – Conferências e entrevistas do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em Buenos Aires
1965-03-25 – Conferência para sócios e cooperadores da TFP sobre a Idade Média, de um conjunto de conferências sobre o processo revolucionário: – “Antes de tratar das três revoluções, considero indispensável a exposição do que foi a ordem católica medieval, objeto da sanha do processo revolucionário. Isto porque não há melhor meio de mostrar como a Revolução foi odiosa, do que revelar o que havia de bom naquilo que ela destruiu”.
1965-09-14 – O estilo do vitorioso Marechal Foch: luta contra a confusão, a imprecisão, a ingenuidade e a preguiça. Sábias lições de vida para as mais diversas atividades: para um pai de família, para um professor ou para um empresário católico
1965-09-15 – Marechal Foch e o relacionamento exemplar entre superior-inferior. Vários pequenos compêndios para o saber viver / No dia em que cada membro da TFP tiver esse espírito, tenho impressão de que se eu tiver morrido, os meus ossos se revolverão de alegria na sepultura, de tal maneira é isso o que desejo numa sede da TFP, ou melhor, como a finalidade da TFP.
1966 – s/d – Renascença – Parte I (com ampla documentação indicada) / A Renascença: primeiro golpe desfechado contra a Cristandade, e, sob certo ângulo, o mais carregado de malícia – Uma ampla Revolução feita em nome da arte e da cultura à qual atribuíam um valor supremo – A colocação da cultura como valor supremo gerou um profundo conflito de consciência: três atitudes de alma, semelhantes aos grandes problemas que se colocam em nossos dias – O entusiasmo delirante pelos autores pagãos criou nos homens da Renascença um modo de se exprimir, que a pretexto de ser completamente clássico, é perfeitamente pagão – Estranha simbiose entre paganismo e Cristianismo – Nessa “época de cultura”, renasceram antigas superstições e em face delas se procedia com extrema condescendência, ao mesmo que se era implacável para com as “obscuridades” da Idade Média – O católico deve ser adorador de Jesus Cristo com toda a alma e todo o coração. Tem que pertencer à Igreja sem mescla nem heterogeneidade de coisa alguma estranha a Ela – Para o católico, não é o trabalho intelectual o que há de mais elevado. É a Fé. Aquele tem seu mérito, mas só se considerado dentro da Fé.
1966 – s/d – Renascença – Parte II / Muito do que se pode dizer da psicologia de uma pessoa, pode aplicar-se também a uma época histórica. Os rumos das almas é o que mais importa: se está em ascensão ou escorregando para o abismo – O renascentista estava ainda muito próximo da Idade Média e tinha no seu subconsciente e nos seus hábitos mentais, muitíssimas concepções medievais – O homem medieval estava habituado à seriedade de alma. No que ela consiste? – Mentalidade renascentista: saciedade da vida medieval equilibrada, séria, dirigida para os fins últimos e sequiosa do prazer, do divertimento, da alegria – Sempre que o homem busca sofregamente a alegria, nasce a tristeza dentro de sua alma, dessas tristezas pesadas e escuras, que o devoram, que pesam e que conduzem ao desespero – O renascentista acabou perdendo aquilo que é o corolário necessário da perda da Fé: a perda da convicção e da confiança na razão. Quando o homem tem fé, evita a dúvida e é capaz de certezas – Ao lado do racionalismo, começa o gosto por uma experiência mística que possa dar aquela certeza que o raciocínio não dá mais – O homem da Renascença tinha uma espécie de cinismo a respeito de todos os assuntos.
1966 – s/d – Renascença – Parte III (fim) / Misticismo católico, panteísmo e satanismo – A Renascença é a ausência quase completa de qualquer misticismo. O homem é naturalista e corta a tendência para o transcendental (diferença entre as pinturas de Rafael e Fra Angelico, o Moisés de Miguel Ângelo) – A posição puramente naturalista do homem renascentista teve, como consequência, um desejo desenfreado de gozar a vida, mas de todos os modos e por todos os poros – Restos da tradição medieval a serviço do naturalismo renascentista: entre eles, o apreço pela inteligência – Começa a decadência: o homem não mais pensa para encontrar a verdade, mas pensa pelo prazer de fazer brilhantes raciocínios, à busca de bonitos panoramas da vida intelectual – Fisicamente, também, o renascentista devia ser um homem perfeito – A superação quantitativa sucede à noção de transcendência: reflexos na política renascentista e aparecimento do nacionalismo – Em termos de política interna, esse mesmo espírito não concebe respeito nem admiração pelos mais fracos – Do estado de espírito olímpico brotou o absolutismo e veio o ocaso da sociedade orgânica medieval. E com isto, a igualdade. O homem olímpico detesta toda hierarquia que existe abaixo dele e é levado, em consequência, a destruí-la, nivelando tudo. E, por isto, Luiz XIV que, embora tenha sido posterior à Renascença, a encarna em muitos dos seus aspectos.
1966-06-01 – A instituição da Família e as Estirpes nas origens da Idade Média – “Temos então uma realidade que na família atravessa gerações: a transmissão de um conjunto de predicados físicos e morais. Essa transmissão é o primeiro núcleo daquilo que se chama tradição. Tradere significa entregar; é o que se transmite, o que se entrega. O primeiro dado da tradição é a transmissão de caracteres físicos e morais.”
1967 – A Revolução nos ambientes e a atitude dos contra-revolucionários
1967-01-17 – Visão panorâmica da História universal
1967-07 – Diálogo e ateísmo – Conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira ao “II National Wanderer Forum”, onde o conferencista alerta para a nova estratégia de ateização do mundo levada a cabo pelo comunismo, através de baldeação ideológica inadvertida, por onde o comunismo procura levar os católicos a uma posição primeira de dúvida e de perda das certezas da sua fé para daí, através do binômio medo-simpatia, levá-los a uma posição de inércia ou colaboração efetiva.
1967-09-01 – Festa dos Bem aventurados Mártires da Revolução Francesa – Comentário sobre o Santo do Dia – Os Bem aventurados Mártires da Revolução Francesa ( Eclesiásticos massacrados nos primeiros dias dos chamados “Massacres de Setembro” da Revolução Francesa ). Ou de como almas, às vezes relaxadas, tocadas pela Graça perseveram diante das maiores atrocidades e, com isso, ganham a palma do martírio.
1969-07-14 – Comentários a dois pensamentos de Maquiavel.
1969-07-25 – Titanic: o navio que não podia afundar – A psicologia de indivíduos, grupos sociais e povos em decadência: displicência, cegueira, doentio otimismo e pânico do medroso ante o perigo
1969-09-05 – “Uma manifestação de ódio da Revolução Francesa: a festa da razão” – “A Revolução Francesa não pode ser vista como uma explosão de loucura que acabou, e depois dela passaram cento e cinqüenta anos de paz. Mas, pelo contrário, o espírito da Revolução Francesa foi se tornando cada vez mais radical, cada vez mais intenso. As suas crueldades foram [se] repetindo nas revoluções engendradas pela Revolução Francesa.”
1970-01-10 – Execução da irmã do Rei Luís XVI, a Princesa Elisabeth. Seu “crime”: ser irmã do Rei. Uma das numerosissimas vítimas da Revolução Francesa, realizada em nome da “fraternidade”…
1970-02-17 – Irmã Camille de Soyecourt: um grande exemplo é muito mais do que realizar uma grande obra
1971-07-09 – Nobreza, Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte e burocracia
1972-10-21 – Balduíno IV: protótipo do cavaleiro, do guerreiro, do Rei e do leproso e, sobretudo, do católico
1972-10-30 – Carlos Magno, pedra angular da Idade Média
1973-04-21 – O aviltamento de Luís XVII pela Revolução Francesa. Exemplo de modelagem de uma alma, transformando-a em símbolo da humanidade nova que os revolucionários desejavam que viesse. Revolução Francesa: reflexo político de um acontecimento de ordem moral, religiosa, filosófica que chega ao seu cume. Ela foi uma ofensiva do monstruoso contra o belo.
1974 – s/d – Análise de um quadro de Luís XVII de França: fragilidade, dignidade e mando
1974-08-10 – Harmonia entre as classes sociais e Revolução Francesa / “Mathiote”, o limpa-chaminés que numa noite de Natal ajudou o Conde de Plessis-Morambert a fugir da prisão dos revolucionários. – O dever dos grandes junto aos pequenos, segundo São Tomás de Aquino.
1974-09-23 – Comparação entre ditos franceses antigos e modernos / “Tudo aquilo que por um tempo exagerado permanece na sombra e dorme, se habitua à mentira e consente na morte”. A que situações um dito deste se aplica? – “É durante a noite que é belo acreditar na luz”. – “Cantar é minha maneira de combater e de crer; eu penso na luz e não na glória”. – “Quando o dedo aponta para a lua, o imbecil olha para o dedo”.
1974-12-06 – Comentários de Churchill sobre o imperador Guilherme II da Alemanha. Os homens-símbolo (conscientes ou não)
1977-03-05 – As psicologias de Condee-Turenne – Turenne era um homem que meditava e planejava os cercos dele, até o último ponto. Ele era um espírito frio, lúcido, calmo, meticuloso e que preparava com muita antecedência todos os pormenores. Condé era muito vivo e podia ser comparado a uma águia. Quando chegava no hora da batalha, ele se apresentava, tomava conhecimento da situação e tinha um olhar de relance da situação. E jogava-se como uma águia no ponto principal.
1977-03-22 – Nobres que se entregavam à Revolução Francesa. As “hipnoses” das utopias revolucionárias
1978-11-18 – Falsidade para com os outros, para consigo próprio e para com Deus – A beleza da virtude da retidão
1979-10-13 – Comentários sobre a Catedral de Notre Dame: “[…] é a idéia de todas as catedrais góticas do mundo, as que foram construídas e as que não foram construídas, dando uma idéia de conjunto de Deus. Que entretanto ainda é infinitamente mais do que isso“.
1980-10-26 – Carlos Magno: nome que adquiriu som de prata e de bronze, que ecoa pelos séculos!
1981-01-23 – Catedral de Orvieto: magnífica síntese entre cor e forma – O gótico colorido
1981-05-16 – Quando um país tem “sonhos” (ideais), ou tem “sono” ou “pesadelos”
1984-05-05 – Castelos espanhóis: lição de idealismo, de senso do sacrifício, de maravilhoso e de Fé
1984-11-13 – No que consiste a suprema fidelidade ao Papado nos dias de hoje?
1985-04-27 – Doçura e heroísmo juntos: a vocação do Brasil
1985-10-26 – Episódios pouco narrados e pitorescos da vida no Brasil no tempo de Dom João VI
1986-01-11 – Grécia antiga: desejo de harmonia até à perfeição
1987-03-16 – Lições da História: os moles, maiores responsáveis pelo avanço da Revolução gnóstica e igualitária
1987-03-26 – Legitimidade e liderança – “Tudo aponta para um monarca legítimo, numa época em que o rei era pai do povo, e o povo se considerava filho do rei. No Imperador algo parece afirmar: “Eu sou a legitimidade. Embora o Sacro Império esteja extinto, a liderança de direito, de história e de missão continua comigo”. (…) As cores claras do Imperador Francisco I lembram o Ancien Régime, enquanto os uniformes dos outros dois apontam mais para a era de brutalidades do futuro que despontava. São personagens do tipo “napoleônico”, representam mais a força do que o direito. Dentro do mundo germânico, a Áustria era o pináculo da civilização. Diante de toda a Europa, estava com a França na dianteira do mundo civilizado”.
1987-03-26 – Comentários sobre a célebre audiência que Napoleão Bonaparte teve com Metternich em Dresden – As antigas fórmulas de educação são muito práticas e permitem dizer, com leveza, duras verdades – Traços psicológicos daquele diplomata e político austríaco
1989-01-13 – Duque de Guise: Como ele é grande! Maior ainda morto do que vivo!
1989-07-07 – Vida interior: em que consiste? – Analisar o que se vê e relacionar com Deus, a Igreja Católica, Nossa Senhora. Amar a Contra-Revolução e execrar a Revolução
1990-07-14 – Revolução Francesa: fatos históricos – vista de conjunto
1991-11-07 – Os heroicos camponeses do Tirol, liderados por Andreas Hofer, a favor da Igreja Católica e contra Napoleão Bonaparte
1992-01-11 – Liceidade das três formas de governo: monarquia, democracia e aristocracia
1992-09-17 – O autêntico povo russo antes de 1917 / O flagelo do regime comunista russo aniquilou a mentalidade autêntica do povo
1992-11-03 – O que são nobreza e elites tradicionais análogas?
1992-11-06 – Nobreza: função social e sustentação religiosa
1992-11-11 – Como o clero, a nobreza e o povo participavam do governo / O bem comum da nação era alcançado pelo esforço conjunto das três classes sociais, atuando cada uma delas em sua esfera própria, mas em harmonia com as demais. O dever da nobreza nos dias atuais.
1992-11-25 – A cerimônia do Lavapés na Corte de Alfonso XIII, Rei da Espanha – “Os Srs. estão vendo que o ar de grandeza e de corte que eram empregados nessa cerimônia, visava precisamente fazer entender que, por maiores que fossem aqueles homens que iam lavar os pés dos mendigos, numa perspectiva do Evangelho e do exemplo dado por Nosso Senhor, eles – naquela grandeza, sem perder aquela grandeza, pelo contrário, revestidos dela – deveriam fazer atos de profunda humildade. Porque é próprio da grandeza humilhar-se diante da dor, humilhar-se diante da desventura. Isso faz parte do espírito cavalheiresco.”
1993-01-05 – O aristocrata autenticamente tradicional, imagem da Providência de Deus (Papa Pio XII)
1993-01-16 – A opinião pública brasileira ante a alternativa Monarquia-República
1993-02-20 – Condições para bem governar um grupo ou um país. A base da sociedade orgânica e não massificada
1993-04-03 – Versalhes, Maria Antonieta, Revolução Francesa. Duas concepções do universo
1993-12-04 – Corrupção na sociedade atual: haverá solução?
1994-06-24 – Papa Bento XV: os princípios da Revolução Francesa continham a suma dos ensinamentos dos falsos profetas
1994-10-19 – Diplomacia, jeitinho e o colibri (áudio)