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Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

 

A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo

no pensamento de

PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

© 2008 - Todos os direitos desta edição pertencem ao

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

Dezembro de 2008

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Sumário

 

 

Plinio Corrêa de Oliveira, um homem de Fé, de pensamento — de luta e de ação

Ao Leitor

Primeira Parte — A inocência primeva

Capítulo 1 — As vias falsas e o verdadeiro caminho para alcançar a felicidade

Capítulo 2 — Inocência primeva, estado de harmonia com que a alma saiu das mãos de Deus

Capítulo 3 — A inocência, características, combates e tentações

Capítulo 4 — A inocência primeva pode atingir a plenitude no meio-dia da vida

Capítulo 5 — É possível recuperar a inocência?

Capítulo 6 — A realização do modelo ideal de si mesmo

Segunda Parte — A contemplação sacral do universo

Capítulo 1 — A contemplação sacral, antídoto contra o laicismo

Capítulo 2 — A admiração, ponto de partida — e de chegada — da contemplação sacral

Capítulo 3 — Os homens formam à sua imagem os ambientes, os costumes e as civilizações

Capítulo 4 — O caráter simbólico de todos os aspectos da realidade

Capítulo 5 — A procura do absoluto

Capítulo 6 — A procura do absoluto, a «quarta via» de Santo Tomás e a teoria da «participatio»

Capítulo 7 — A via da transparência e da transcendência para chegar a Deus através das criaturas

Capítulo 8 — As sublimidades do mistério nos levam à contemplação de Deus

Capítulo 9 — A harmoniosa sinfonia do mundo dos possíveis

Capítulo 10 — Uma visão sublimada e transcendente da realidade: a trans-esfera

Capítulo 11 — Resolvendo objeções: essa maneira de ver não está fora da realidade?

Capítulo 12 — O futuro do mundo é uma civilização sacral

Conclusão — A verdadeira alternativa para o caos contemporâneo: o reino da inocência, o império dos absolutos

Textos ilustrativos

Parte II — Capítulo 1

Parte II — Capítulo 2

Parte II — Capítulo 3

Parte II — Capítulo 4

Parte II — Capítulo 5

Parte II — Capítulo 6

Parte II — Capítulo 7

Parte II — Capítulo 8

Parte II — Capítulo 9

Parte II — Capítulo 10

Parte II — Capítulo 11

 

Apêndices

Apêndice I — Auto-retrato filosófico, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice II — Ambientes, Costumes, Civilizações, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice III — Exemplo de exercício de transcendência: o Castelo de La Mota, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice IV — Notas sobre o conceito de Cristandade — Caráter sacral da sociedade temporal e sua ministerialidade, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice V — Deus como causa final e exemplar do universo, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice VI — «Quodlibeta»: Observações variadas em ordem a mostrar o reflexo de Deus nas mais diversas criaturas e ações humanas, Plinio Corrêa de Oliveira

Apêndice VII — Testamento de Plinio Corrêa de Oliveira



 

Plinio Corrêa de Oliveira, um homem de Fé, de pensamento — de luta e de ação

 

Inaugura-se com o presente volume uma etapa post-mortem na vida, como pensador e autor, de Plinio Corrêa de Oliveira. O paradoxo nada tem de inusitado. Como outros grandes pensadores que marcaram com um sulco indelével a história intelectual da humanidade, também Plinio Corrêa de Oliveira não publicou em vida tudo quanto deixou elaborado em forma de anotações ou comunicou oralmente a seus discípulos. Coube a estes — é célebre o caso de Aristóteles — reunir, compilar e ordenar o rico acervo do Mestre e colocá-lo à disposição dos pósteros.

É, pois, com alegria e com a consciência de estar prestando um serviço inapreciável à Cristandade que os discípulos de Plinio Corrêa de Oliveira entregam ao público uma primeira coletânea, na maior parte inédita, da doutrina que receberam do insigne Mestre e à qual ele não teve tempo de dar a última forma para publicação.

Os que souberem apreciar o fino licor espiritual que estas páginas contêm certamente nos agradecerão o termos tido a ousadia desta iniciativa algum tanto temerária, em vista das imperfeições que um trabalho desta natureza inevitavelmente comporta. Aliás, os pósteros não nos perdoariam, em qualquer hipótese, uma tal omissão.

Estamos certos de que, desse modo, o pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira deslumbrará a civilização cristã restaurada — anunciada por Nossa Senhora em Fátima — que se projeta pelos séculos futuros.

*   *   *

Plinio Corrêa de Oliveira nasceu em São Paulo em 1908.

Descende de estirpes tradicionais dos estados de Pernambuco — de onde procedia seu pai, o advogado João Paulo Corrêa de Oliveira — e de São Paulo — de onde era sua mãe, Lucília Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira.

Fez os seus estudos secundários no Colégio São Luís, de São Paulo, e diplomou-se em 1930 em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito da mesma cidade.

Desde cedo seu interesse foi despertado pela análise filosófica, religiosa e prática da crise contemporânea.

Em 1928 ingressou no pujante movimento de jovens das Congregações Marianas, de São Paulo. Em breve tornou-se o principal líder desse movimento em todo o Brasil, destacando-se pelos seus dotes de orador, conferencista e homem de ação.

Em 1933 participou ativamente da organização da Liga Eleitoral Católica (LEC), pela qual foi eleito para a Assembléia Federal Constituinte, tendo sido o deputado mais jovem e mais votado de todo o País. Atuou naquela Casa Legislativa como um dos maiores líderes da bancada católica.

Cessado o seu mandato, dedicou-se ao magistério universitário. Assumiu a cátedra de História da Civilização no Colégio Universitário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e, mais tarde, tornou-se professor catedrático de História Moderna e Contemporânea nas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras, São Bento e Sedes Sapientiae da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Foi o primeiro presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica de São Paulo, bem como diretor do semanário católico Legionário (1935-1947), o qual ocupou um lugar de destaque ímpar na imprensa católica.

Distinguiu-se desde o início como o principal colaborador do prestigioso mensário de cultura Catolicismo. Entre os anos de 1968 e 1990, escreveu assiduamente para a Folha de São Paulo, o cotidiano de maior circulação no estado do mesmo nome.

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira é autor, também, de 16 livros e importantes manifestos, vários dos quais com numerosas edições em diversas línguas e elevadas tiragens. A íntegra desses livros pode ser encontrada no site www.pliniocorreadeoliveira.info, onde são apresentadas também prestigiosas cartas de louvor que o autor recebeu de altas personalidades da Santa Sé.

*   *   *

Enquanto intelectual, além de mestre da doutrina contra-revolucionária de todas as TFPs e entidades congêneres, ocupou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira um lugar de inegável destaque no panorama internacional como líder e orientador, em nossa época de realizações e de crises, de apreensões e de catástrofes.

No plano da ação sua grande obra foi a fundação — ocorrida em São Paulo em 1960 — e direção da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). Em 1980 o Conselho Nacional da entidade o havia declarado presidente vitalício.

Seu ensaio Revolução e Contra-Revolução inspirou a fundação de TFPs e entidades co-irmãs e autônomas em 26 países, nos cinco continentes.

Seu falecimento em 3 de outubro de 1995 representou uma perda irreparável para a Santa Igreja e para a civilização cristã, às quais amou entranhadamente e serviu, com fidelidade exímia, até ao último hausto de sua vida.

Discípulos fiéis continuam hoje a difusão dos mesmos ideais contra-revolucionários que ele sempre propugnou. Essa atuação se exerce em numerosos países de diversos continentes: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Itália, Lituânia, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido e  Uruguai.

Com sentimentos de profundo reconhecimento, seus filhos espirituais brasileiros, ao ensejo da comemoração do centenário de seu nascimento, apresentam ao público a presente obra como um preito de louvor àquele que foi cognominado com justiça O Cruzado do século XX e reconhecido como mestre ímpar da Contra-Revolução.